MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Incra tenta negociar com agricultores desocupação de prédio em Alagoas


Integrantes do MLST invadiram sede do órgão na segunda-feira (12).
Trabalhos do Incra no estado foram suspensos devido à ocupação.

Carolina Sanches Do G1 AL

Manifestantes dizem que só vão desocupar prédio após terem uma resposta do órgão.  (Foto: Ascom/MLST)Manifestantes dizem que só vão desocupar prédio
após terem uma resposta do órgão.
(Foto: Ascom/MLST)
A superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Praça Sinimbu, no centro de Maceió, tenta negociar com os agricultores e integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) a desocupação das dependências do prédio, que começou na segunda-feira (12). Os trabalhos do órgão em Alagoas foram suspensos por causa da ocupação.
Os manifestantes cobram a liberação de R$ 52 milhões, bloqueados pelo Governo Federal, que deveriam ser destinados à construção de moradias nos assentamentos alagoanos. De acordo com o MLST, cerca de R$ 8 milhões foram liberados após protestos e ocupações, mas o valor é insuficiente para a continuidade das instalações dos assentamentos em fase inicial no estado.
Na tarde de segunda, a superintendência se reuniu com representantes do movimento para uma conversa, mas o prédio permaneceu ocupado. Segundo o Incra, a superintendente do órgão em Alagoas vai agendar uma nova reunião para receber a pauta de reivindicações.
Sobre a verba federal destinada aos assentamentos, a assessoria do Incra em Alagoas informou que o repasse foi bloqueado através de uma portaria para todos os estados.
A verba estaria sendo liberada aos poucos para os estados que cumprem os requisitos da portaria. A assessoria explicou ainda que Alagoas não possui pendências com o Tribunal de Contas da União (TCU) e que isso já foi comunicado aos movimentos rurais.

Apesar da ocuação estar apenas na sede do Incra, os serviços no outro prédio, que fica na Rua do Imperador, no Centro, também estão paralisados. Segundo a assessoria, isso acontece porque um decreto publicado há mais de dois anos diz que quando uma unidade for ocupada as outras devem deixar de funcionar.

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