Solange Ferreira estava grávida de 3 meses e teve atendimento negado.
Ela precisou recorrer à Defensoria Pública para tentar realizar curetagem.
Solange Ferreira está com feto de 3 meses morto
dentro do útero (Foto: Waldson Costa/G1)
Sem conseguir atendimento médico nas maternidades públicas de Maceió
para passar por um procedimento de curetagem e retirar um feto morto de
3 meses, a dona de casa Solange Ferreira da Silva, 39 anos, precisou
recorrer à Defensoria Pública Estadual, na tarde desta sexta-feira (23).dentro do útero (Foto: Waldson Costa/G1)
O documento expedido pela defensora pública do Núcleo do Direito à Saúde, Manuela Carvalho, recomenda aos gestores da Maternidade Santo Antônio que a paciente seja submetida a procedimento clínico. Horas antes, Solange Ferreira havia buscado atendimento médico na Maternidade Santa Mônica, principal maternidade pública de Alagoas, que negou o procedimento por considerar o caso dela como de baixa complexidade.
“O erro da Santa Mônica não foi em negar o atendimento, já que a Maternidade é destinada apenas para pacientes de alta complexidade. Mas sim, em não se mobilizar para buscar uma vaga para a ela junto ao sistema Cora. Se o caso não cabe à unidade de saúde, isso não a isenta das obrigações na prestação do serviço médico”, expôs a defensora Manuela Carvalho.
“Agora estou mais tranquila porque acredito que ao menos serei medicada para evitar alguma infecção e receberei orientações médicas. O que eu não poderia fazer, era voltar para casa para passar o final de semana com o feto morto esperando que o corpo o expulsasse. O que estou buscando é o direito de ser examinada diante do meu problema e respeito na busca pelos serviços de saúde”, disse a dona de casa.
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