MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Funcionários da Telexfree protestam em São Vicente, SP


Trabalhadores protestam contra ação do Ministério Público do Acre.
Funcionários estão sem trabalhar e receber salários.

Leandro Campos Do G1 Santos

Funcionários da Telexfree fazem protesto em São Vicente, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)Funcionários da Telexfree fazem protesto em São Vicente, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)
Os funcionários da empresa Telexfree se reuniram nesta segunda-feira (5) em São Vicente, no litoral de São Paulo, para protestar contra a decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, que acatou uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), e suspendeu os pagamentos dos funcionários e a adesão de novos contratos da empresa.

Segundo o MP-AC, a empresa de marketing multinível é suspeita de montar uma pirâmide financeira, não se preocupando com a venda de seus produtos, mas sim em recrutar novos vendedores.
Um dos funcionários da empresa Edmar Freire Jesus Santos conta que o protesto é contra a decisão da justiça do Acre. “Nós queremos simplesmente trabalhar, queremos que a nossa empresa volte com suas atividades, como fazia há mais de um ano e meio no Brasil. Nós fomos bloqueados pela Justiça do Acre, uma juíza de lá entrou com uma liminar e bloqueou os nossos pagamentos e as nossas atividades”, desabafa.
Edmar também explica que o protesto está sendo feito em outras partes do país e que os funcionários estão do lado da empresa. “A nossa ida hoje para as ruas é no Brasil inteiro, não é só aqui que está acontecendo. É simplesmente em nome dessa empresa, que tem honrado com o salário, que tem honrado com todas essas pessoas, somente isso. Nós queremos trabalhar e isso que nos prejudica. Nós não queremos o nosso dinheiro de volta, nós estamos felizes e satisfeitos, nós somos 100% Telexfree e queremos voltar a trabalhar”, finaliza.
Funcionários da Telexfree fazem protesto em São Vicente, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)Manifestantes pedem para voltar a trabalhar em
São Vicente (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)
O caso
Em junho, a Justiça do Acre atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual para suspender as atividades da Telexfree. Com a decisão, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa até o julgamento final da ação em todo o país.
Os Ministérios Públicos de pelo menos sete estados investigam a empresa Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida pelo nome fantasia Telexfree, por suspeita de prática de pirâmide financeira, com "investimentos" estimulados por meio de um sistema chamado de "marketing multinível". O Ministério da Justiça também instaurou um processo administrativo contra a empresa.
A empresa, com sede no Brasil no Espírito Santo, diz atuar com prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). Para tornar o serviço conhecido, a empresa vende pacotes a "divulgadores", que compram e revendem contas e "recrutam" novos revendedores. A divulgação é feita principalmente pela internet.
Segundo as regras da Telexfree brasileira, a pessoa que se cadastra como divulgador deve fazer uma postagem diária de anúncios em sites de classificados, divulgando o produto e ganhando uma comissão sobre as vendas.

Os divulgadores podem ainda, cadastrar outras pessoas como divulgadoras criando assim, uma rede. Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289.
Funcionários da Telexfree fazem protesto em São Vicente, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)Funcionários da Telexfree protestam no país inteiro (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)

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