Secretário de Saúde afirma que não há como contratar novos servidores.
Samu na capital dispõe de mais de quatro unidades móveis.
O número de servidores à disposição para o atendimento é estabelecimento pelo ministério com base na população registrada pelo censo. O último censo, feito em 2010, aponta 480 mil habitantes, mas Correia diz que esse número está desatualizado. "Hoje a população é bem maior do que o número que o censo de 2010 indica, mas o Ministério da Saúde age de acordo com o que está no papel", explica.
Diferente de outros estados, onde faltam ambulâncias, em Porto Velho, embora as manutenções sejam frequentes, mais três carros estão disponíveis para substituição. As manutenções são frequentes por conta do desgaste natural do veículo e dos buracos nas ruas e estradas.
Genésio Teles, dono de uma automecânica onde algumas ambulâncias foram levadas para conserto diz que a falta de ar-condicionado de fábrica nos veículos é um dos responsáveis pelo transtornos. "Os problemas mais graves são com ar-condicionado, porque eles são adaptados, e não tem como trabalhar sem o acessório“, diz.
O Samu tem cerca de 120 servidores entre médicos, enfermeiros, técnicos e motoristas para atender toda a capital e distritos. As equipes atendem mais de 1.600 ocorrências por mês, cerca de 40 a cada plantão. A gerente de enfermagem explica que em alguns dias, principalmente durante o fim de semana, pode chegar a setenta porque faltam equipes.
Segundo o Secretário de Saúde, Mácaro Barros, não tem como contratar mais servidores e afirma que a prefeitura atende à recomendação do Tribunal de Contas do Estado sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nos municípios com mais de três milhões de habitantes, o recurso do Ministério da Saúde, passou de R$ 175 mil para R$ 440 mil. Para as cidades com população entre 350.001 e três milhões, a verba foi de R$ 150 mil para R$ 350 mil. Já as que têm menos de 350 mil moradores, o investimento subiu de R$ 100 mil para R$ 216 mil.
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