MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Falta de recurso pode interromper projeto de alunos baianos

Anderson Sotero
A TARDE
  • Reprodução
    Site Onde fui roubado
O ex-secretário nacional de Segurança Pública e membro do Fórum Brasileiro do tema, Guaracy Mingardi, considera a inciativa do site Onde Fui Roubado "boa", mas teme que a falta de recursos possa interromper o projeto.
"A ideia já aconteceu em outros países, mas a tendência é que tenha vida curta, principalmente por falta de financiamento. A vítima também tem  que ter motivação para registrar", destaca Mingardi.
Para ele, o ideal seria cobrar das secretarias da Segurança Pública mapeamentos regulares. "Temos que brigar para que esses órgãos divulguem com frequência".

Para o coordenador de equipe do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg), Frederico Couto, o site é uma forma de pressionar as instituições.
Ele avalia que o portal ajuda também a mostrar o número de crimes que não são registrados pelas organizações policiais, porque as pessoas não fazem boletim de ocorrência, seja por descrédito, seja por demora no atendimento.
"As instituições da Segurança Pública são pouco eficientes e não conseguem solucionar grande parte dos crimes", diz. Couto ressalta que é necessário dar tempo para ver se o site registra um número significativo de denúncias. "Ainda é muito pouco".
O comandante-geral da PM de Pernambuco, José Carlos Pereira, acredita que a iniciativa pode ser útil. " Se a gente pode dispor de mais uma fonte de informação, pode ajudar para planejar melhor", afirma.
Para o especialista Carlos Costa Gomes, o ideal é que a iniciativa não firme parceria com órgãos oficiais para "evitar controle dos dados" e que se adote um mediador capacitado para avaliar a veracidade das denúncias e, assim, evitar os trotes.

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