ES proíbe aglomeração de cavalos para evitar avanço da doença mormo

Medida foi tomada após cavalo ser diagnosticado com a doença em evento.
Segundo a Secretaria de Agricultura, equinos são mantidos em quarentena.

Poliana Alvarenga Do G1 ES com informações da TV Gazeta

Os criadores de animais do Espírito Santo foram orientados a manter de quarentena todos os equinos que participaram de uma feira de negócios rural, na Serra, neste mês,  por 120 dias. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), também está proibida a aglomeração desses animais em um mesmo lugar, em todo o estado. A medida foi necessária porque um cavalo foi diagnosticado com a doença do mormo no evento, altamente contagiosa para outros bichos da mesma espécie.
Desde a confirmação da doença, eventos de comércio e exposição de equinos também estão proibidos por esse tempo. “Queremos evitar o sacrifício desses animais e também os prejuízos econômicos. Essa doença chegou a ser erradicada em 1968, mas voltou no final dos anos 1990. Hoje ela já tem casos em Minas Gerais, Rio de Janeiro, além daqui do estado. O Espírito Santo tem mais de 90 mil equinos e se a doença se alastrasse, seria um enorme prejuízo”, explicou o secretário de agricultura, Ênio Bérgoli.
A doença não é transmitida para humanos. De acordo com secretário, os 306 equinos que estavam na feira rural passaram por exames e apenas dois terão que repetir os procedimentos, para ver se estão realmente doentes. “A situação é confortável no momento, mas não podemos vacilar. Os demais bichos já foram levados para suas casas, onde ainda serão mantidos em quarentena”, disse.