MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Em MS, alta do dólar mexe com o preço dos produtos veterinários


Boa parte da matéria-prima é importada e teve reajuste.
O jeito está sendo substituir alguns produtos por alternativas mais em conta.

Do Globo Rural

Em uma loja de produtos agropecuários em Campo Grande, a linha de medicamentos veterinários teve um aumento médio de 11% desde julho de 2012. O dono, Eduardo Carvalho, conta que por isso os pecuaristas procuram cada vez mais os produtos genéricos.

A linha de suplementos alimentares também ficou mais cara, entre 10 e 12% em comparação com o ano passado. O saco de sal mineral para a vaca de cria, por exemplo, subiu de R$ 30 para R$ 34. A explicação, de acordo com os empresários do setor, está na matéria-prima.
Produtos importados usados na composição de algumas mercadorias tiveram reajuste de acordo com a variação do dólar. A inflação do período também influenciou no preço.
Ana Paula Viscardi é médica veterinária e responsável pelo departamento técnico comercial de uma fábrica de suplementação animal. Ela diz que percebeu um aumento de 8% na linha de minerais. Entre as proteínas também existe uma previsão de reajuste que, de acordo com Ana Paula, pode ser evitado dependendo da escolha dos pecuaristas. “Um exemplo é o uso do farelo de soja, principal fonte de proteína, que pode ser substituído pelo farelo de amendoim”, diz.
Guilherme e Willian Lander criam juntos 2 mil cabeças de gado em Jaraguari, a 30 quilômetros de Campo Grande. Pai e filho acompanham a engorda dos animais bem de perto. Durante o inverno, 30% da criação a pasto precisa de complemento no cocho, milho, farelo de soja e sal mineral. São 15 sacos de 30 quilos por dia, o que no fim do mês dá um gasto de R$ 4,5 mil.
Neste ano, eles já sentiram no bolso o peso dos reajustes. "A geada secou bastante o pasto e tivemos que aumentar a quantidade de ração, o que eleva o custo de produção. O aumento deve ficar em pelo menos 35%", diz Willian.

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