Intervenção fez parte de trabalho do curso de arquitetura da Ufal.
Grupo cercou o Mirante de Santa Terezinha com um cordão de isolamento.
Doutorandos da Ufal registram lixo e entulho em mirantes. (Foto: Jonathan Lins/G1)
A turma de doutorado, composta por nove alunos, se dividiu em três
grupos para realizar o trabalho de conclusão da disciplina Ateliê e
Cidades, ministrada pelos professores Maria Angélica da Silva e Leonardo
Bittencourt. Cada um ficou responsável por um espaço. Os mirantes de
Santa Terezinha e São Gonçalo, no Farol, e o Mirante da Chã de Bebedouro
foram os escolhidos."Nosso objetivo é chamar a atenção da população e dos moradores dos respectivos bairros para o abandono destes espaços que, se fossem mais cuidados, poderiam ser utilizados como um ponto visitação e lazer", explicou a arquiteta Tainá Melo.
Grupo cercouMirante de Santa Terezinha com um
cordão de isolamento. (Foto: Jonathan Lins/G1)
A intervenção realizada por Tainá, junto com mais duas arquitetas,
Flávia Mendonça e Viviane Costa, cercou o Mirante de Santa Terezinha com
um cordão de isolamento. Uma faixa foi colocada com a seguinte
mensagem: De todos ou de ninguém. O objetivo foi registrar a o
comportamento de moradores e transeuntes.cordão de isolamento. (Foto: Jonathan Lins/G1)
"Queremos ver a reação das pessoas. Saber se elas acham esse isolamento errado ou se simplesmente não percebem", explicou Flávia ao destacar que mesmo que nada aconteça, também é um resultado.
"Ao passar, muitos pensaram que um crime ocorreu. Talvez isso ocorra pela atual imagem que os mirantes passam: Um ponto de consumo de drogas ou um local em que casais vem para praticar atos sexuais. De qualquer forma, poucas pessoas entenderam a mensagem de que este espaço que deveria ser de todos, mas nessa condição em que se encontra, parece ser de ninguém", completou Flávia.
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