Arthur Pádua diz que cirurgias não estão sendo feitas por falta de material.
Secretária Estadual da Saúde afirma que fornecimento está normalizado.
Familiares protestam por falta de medicamentos em hospital de Araguaína (TO)
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
O defensor público Arthur Pádua negou, nesta sexta-feira (9), que há
normalidade no abastecimento de materiais hospitalares nos hospitais do Tocantins. “Posso garantir que não há normalidade do fornecimento de medicamentos dentro dos hospitais. No Hospital Geral de Palmas
(HGP) eu estou agora com pilha de documentos com demandas. A pessoa
teve que comprar medicação na farmácia e levar para o familiar que está
internado.”(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
Defensor Arthur Pádua diz que abastecimento de
materiais em hospitais do TO não está normalizado
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
A afirmação do defensor é em resposta à secretária estadual de Saúde,
Vanda Paiva, que afirma que embora não tenha sido realizada licitação de
todos os materiais, muitos foram comprados em urgência para normalizar o
fornecimento aos hospitais. “No hospital de Araguaína
tivemos alguns problemas de abastecimento que já foram normalizados.
Hoje (quarta-feira ,8) de manhã saiu um caminhão com tudo que estava
faltando. Mas o abastecimento está normal, conseguimos licitar a maioria
dos itens, e os que a licitação não está pronta foram comprados com
urgência, mas conseguimos abastecer os hospitais.”materiais em hospitais do TO não está normalizado
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
A secretária diz ainda que as cirurgias eletivas não são suspensas por falta de material. “Sempre algum item tem uma demanda maior, falta um dia, dois, mas o abastecimento é reposto normalmente. Às vezes, o hospital suspende uma cirurgia eletiva por dois, três dias, para que não falte nada na urgência, mais como prevenção e não porque está faltando alguma coisa.”
Secretára estadual da Saúde, Vanda Paiva, diz que
todos os hospitais foram abastecidos
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
Já o defensor diz que a prova de que não há normalidade são os casos
que está acompanhando, como o de um a paciente de 16 anos, com
meningite, que teve uma parada cardíaca e ao chegar ao HGP precisou ser
encaminhada para um hospital particular da capital por falta de UTI.
Outro caso, segundo ele, é de uma paciente de Porto Nacional,
que não conseguiu atendimento pelo Plansaúde (plano dos servidores do
estado), foi encaminhada para o HGP e a família está tendo que comprar
medicamento.todos os hospitais foram abastecidos
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)
“Na ortopedia, na segunda passada, médicos chegaram para operar e não tinha agulha de insulina para operar, não tinha uma série de materiais, tenho essa documentação também. A situação, ela vai ficando cada vez mais caótica “, ressalta.
Arthur Pádua destaca que a Defensoria está com um procedimento sobre os hospitais do estado e um específico com o HGP. “Em breve estaremos tomando providências com alguma medida judicial. A magistratura é o socorro das pessoas. Precisamos buscar na magistratura, no poder judiciário, a solução para esses casos. Abastecimento não está normalizado e as pessoas estão sofrendo muito com isso."
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