Profissionais reclamam da falta de condições para realizar cirurgias.
Dois ortopedistas foram notificados pela Justiça a pagar multa de R$ 2 mil.
Decisão judicial do Juizado Especial de Fazenda Pública da Comarca de Macapá
revoltou a classe médica amapaense. Dois ortopedistas que atuam na rede
pública do estado foram notificados pela Justiça a pagar multas no
valor de R$ 2 mil se não operarem pacientes que precisam de intervenção
cirúrgica.
Para Joel Brito, um dos médicos ortopedistas notificados, o servidor público não pode ser penalizado por uma situação que não é de responsabilidade dele. "Não é competência do médico ficar correndo atrás de sala cirúrgica, providenciar material, medicamentos, UTI. Isso é competência do gestor", replicou.
As entidades médicas já estão se mobilizando para intervir em favor dos
profissionais. "Estamos orientando os médicos que forem notificados
pela Justiça a prepararem os pacientes para cirurgia e, se o
procedimento não ocorrer, que expliquem ao juiz os motivos que levaram
ao cancelamento", informou o presidente do Sindicato de Médicos do Amapá
(Sindmed-AP), Fernando Nascimento.
O sindicalista considerou a decisão do juiz Luciano Assis "totalmente equivocada. Não tem sentido o médico pagar uma conta que é do Estado. É obrigação do poder público dotar os profissionais de condições mínimas para atender aos pacientes", reafirmou.
Fernando Nascimento revelou que diante da decisão judicial, alguns médicos já cogitam a possibilidade de ir embora do estado.
Para Joel Brito, um dos médicos ortopedistas notificados, o servidor público não pode ser penalizado por uma situação que não é de responsabilidade dele. "Não é competência do médico ficar correndo atrás de sala cirúrgica, providenciar material, medicamentos, UTI. Isso é competência do gestor", replicou.
O sindicalista considerou a decisão do juiz Luciano Assis "totalmente equivocada. Não tem sentido o médico pagar uma conta que é do Estado. É obrigação do poder público dotar os profissionais de condições mínimas para atender aos pacientes", reafirmou.
Fernando Nascimento revelou que diante da decisão judicial, alguns médicos já cogitam a possibilidade de ir embora do estado.
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