Paris, Havana, Nova York, Incheon e Los Angeles têm sua Chinatown.
Regiões de imigrantes chineses têm comida típica e produtos baratos.
Portão na entrada principal da Chinatown de Incheon, na Coreia do Sul. (Foto: Seokyong Lee/The New York Times)
Lanternas vermelhas, portões decorados com dragões e ideogramas,
restaurantes e mercados típicos. Apesar de ficarem a muitos quilômetros
de distância uns dos outros, os bairros chineses espalhados pelo mundo
são bem parecidos entre si.Mais do que apenas moradia para imigrantes e seus descendentes, as Chinatowns já se tornaram em muitas cidades uma atração turística, seja para os fãs da cultura oriental, para os que querem comprar bugigangas baratas, comer a preços acessíveis ou simplesmente passear e admirar templos, jardins, portões típicos de outra cultura. Conheça sete exemplos a seguir.
de Nova York (Foto: Chang W Lee/ New York Times)
O bairro é moradia para imigrantes chineses desde 1870, e vem crescendo geograficamente e em população desde então. Segundo o censo de 1980, trata-se da maior comunidade chinesa nos Estados Unidos.
Suas ruas estão cheias de lojas onde é possível comprar ingredientes exóticos da culinária oriental, souvenirs e todo tipo de bugiganga.
Os mercados de frutos do mar, que expõem animais vivos em baldes, podem assustar, mas também fazem parte da cultura local.
Os restaurantes especializados na gastronomia de diferentes regiões da China são uma opção para quem quer provar comida boa e barata.
Entrada do bairro chinês, no centro de Lima
(Foto: Dennis Barbosa/G1)
Lima, Peru(Foto: Dennis Barbosa/G1)
A entrada para o bairro que concentra boa parte da grande comunidade chinesa do Peru é através de um arco tradicional decorado com ideogramas e inaugurado na década de 1970.
A área fica ao lado do centro histórico da cidade, nos arredores da Calle Capón.
Região boêmia no passado, o “Barrio Chino” era muito frequentado por compositores e intelectuais, que se reuniam nos salões de chá e nas confeitarias.
Lá fica também um antigo templo taoísta, fundado em 1868, onde são feitas leituras do oráculo I-Ching de maneira tradicional.
Para comer, vale a pena ir a um dos muitos “chifas” da região. Famosos na cidade, esses restaurantes servem uma comida que mistura influências da gastronomia peruana com a chinesa (principalmente da região do Cantão).
Mulher passeia na Chinatown de Paris (Foto:
Francois Mori/AFP)
Paris, FrançaFrancois Mori/AFP)
O “Quartier Chinois” é a maior Chinatown da Europa. Localizado no 13º distrito da capital francesa, ele fica no triângulo entre as avenidas d’Ivry e Choisy e o Boulevard Masséna.
No Parque de Choisy, moradores e visitantes podem praticar tai chi chuan ao ar livre. O bairro tem ainda um templo budista, escondido em um estacionamento.
A Dixon Street, no coração da Chinatown de
Sydney, é cheia de restaurantes, lojas e bares
(Foto: Tony Sernack/The New York Times)
Sydney, AustráliaSydney, é cheia de restaurantes, lojas e bares
(Foto: Tony Sernack/The New York Times)
A região de Dixon Street se tornou oficialmente a Chinatown da cidade australiana na década de 1980.
Suas lojas vendem de tudo: roupas, chás e ervas, frutos do mar, pipas coloridas tradicionais. As confeitarias, padarias e os restaurantes de comida típica também atraem moradores e visitantes: alguns oferecem mais de 20 opções de arroz.
O bairro também tem hotéis a preços acessíveis. Entre as atividades típicas, há sessões com contadores de histórias, que usam fotos e imagens de fundo enquanto desfilam relatos imaginários e reais do passado.
Ruas decoradas com lanternas na Chinatownde
Los Angeles (Foto: Stephanie Diani/
The New York Times)
Los Angeles, EUALos Angeles (Foto: Stephanie Diani/
The New York Times)
Um portão tipicamente chinês leva a New Chinatown, o bairro de imigrantes originários da China em Los Angeles.
A comunidade chinesa se estabeleceu na cidade em um lugar perto dali, em 1852, mas já no início do século 20 se mudou para a região onde fica a atual Chinatown.
Um dos mais antigos centros comerciais da América, o Central Plaza é o coração da área, com suas lojas, restaurantes e galerias de arte.
Também famoso é o portão dos dragões gêmeos, onde podem ser vistos dois dragões que simbolizam sorte, prosperidade e longevidade.
Rua da Chinatown de Incheon, na Coreia do Sul
(Foto: Seokyong Lee/The New York Times)
Incheon, Coreia(Foto: Seokyong Lee/The New York Times)
O bairro surgiu com a abertura do porto de Incheon, em 1883. Antigamente, a região tinha muitas lojas de produtos chineses, mas hoje a maioria dos comércios é de restaurantes.
Com o tempo, o bairro foi ficando decadente, mas em 2002, a prefeitura da cidade lançou um plano para revitalizar a área, a um custo de US$ 6,2 milhões. A ideia era capitalizar em cima do grande número de chineses que passaram a visitar a Coreia do Sul.
Um portão tipicamente chinês 11 metros de altura, museus e centros culturais estão entre as atrações do bairro.
Commons/Delznaga)
A imigração chinesa em Cuba começou em 1847, quando cantoneses e habitantes de outras áreas da China foram levados à ilha para trabalhar nas plantações de cana de açúcar.
Muitos migraram para os EUA depois da Revolução Cubana, mas outros descendentes permaneceram por lá.
No coração do centro de Havana, a Chinatown cubana é hoje apenas uma quadra e meia com restaurantes. Muitos deles têm fachadas coloridas típicas e recepcionistas cubanas vestidas com roupas típicas chinesas, mas os pratos nem sempre são autênticos, podendo-se encontrar todo tipo de comida não originária de Cuba, inclusive italiana.
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