Porto Seguro e Natal ainda são destinos nacionais bastante procurados.
Empresa busca mais passageiros investindo em roteiros culturais.
A estratégia de Falco será apostar em uma gama maior de serviços para satisfazer cada vez mais consumidores. “A verdade é que quanto mais produtos na prateleira, mais pessoas você consegue satisfazer e, provavelmente, a venda aumenta”, diz. A empresa já começou a seguir essa linha que deverá permanecer nos próximos anos. A CVC tem se aliado aos principais eventos do país para atrair mais clientes. Há pacotes de viagens, por exemplo, para ver o Mundial de Clubes 2013, em Marrocos, assistir aos shows de Beyoncé e Bon Jovi em São Paulo ou ir ao Oktoberfest em Blumenau. “Uma pessoa que vem para São Paulo pode ir assistir o Rei Leão? Quando eu for vender um pacote para São Paulo eu vou botar o Rei Leão no meu pacote. Como é uma questão de adesão à pessoa pode querer ou não, a gente distribui bem e acaba mostrando para a pessoa coisas que, às vezes, ela não estivesse pensado. Acaba atraindo mais”, diz.
Presidente da CVC, em Guarujá, durante palestra
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Atualmente, os destinos mais populares do Brasil são Porto Seguro e Natal, e os internacionais, Buenos Aires e Miami.
A CVC pretende apostar em novos roteiros e destinos, principalmente,
brasileiros. “Estamos abrindo destinos próximos de São Paulo, como
Maresias e Ubatuba,
que é uma coisa que a gente não tem tanto. Para que as pessoas possam,
inclusive, utilizar dos nossos serviços e ir com o próprio carro”, fala
Falco.(Foto: Mariane Rossi/G1)
Para ele, o ‘filé’ da empresa é o cliente. Ele quer incentivá-los a viajar por qualquer parte do Brasil. Essa é a fórmula para atingir, principalmente, a classe C. “O cara comprou geladeira, comprou carro, comprou casa e agora você tem que estimular para que ele faça uma viagem”, diz. Para isso, ele acredita que a empresa procura dar opções de pagamento e disponibilizar os pacotes com bastante antecedência. Além disso, neste ano, o novo presidente pretende investir na forma de venda, tanto online quanto nas lojas. “Estamos trabalhando fortemente nas plataformas de tecnologia para que os agentes de viagens possam engatar no nosso portal e fazer a venda para o cliente dele dos nossos serviços. Devemos terminar o nosso canal online vendendo alguma coisa muito próxima de R$ 25 milhões por mês”, explica Falco.
O número de lojas também deve ser ampliado. Atualmente, a empresa conta com cerca de 740 e o presidente espera chegar a mais de 800 pontos de venda em todo o Brasil. A companhia atingiu, em 2012, o total de 3,112 milhões de brasileiros atendidos em viagens domésticas e internacionais. A meta é ultrapassar esse número. “Quanto mais, melhor. A gente acha que conseguimos fazer de venda um pouco acima de três milhões de passageiros. O ano passado a gente fez uma venda de R$ 4,2 bilhões e nesse ano a gente quer ver se chega em R$ 4,4 bilhões”, finaliza o presidente.
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