MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Criação de peixes no Amapá chama a atenção de pesquisadores africanos


Objetivo é aprimorar as técnicas para reduzir custos com importação.
Pesquisadores africanos ficam até quarta-feira (21) no estado.

Maiara Pires Do G1 AP

Produtor agrícola, J. Lewu, ficou interessado no sistema de depuração utilizado no Amapá (Foto: Maiara Pires/G1)Produtor agrícola, J. Lewu, ficou interessado no sistema de depuração utilizado no Amapá (Foto: Maiara Pires/G1)
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amapá recebeu na segunda-feira (19) a visita de cinco pesquisadores africanos da Nigéria interessados em conhecer as tecnologias utilizadas na criação de peixes. O objetivo, segundo informou o chefe do grupo, Nkadi Augustine, é aprimorar as técnicas utilizadas nos países africanos e assim, diminuir os custos com a importação do produto.
"Procuramos a Embrapa no Brasil porque já ouvimos falar que ela é conhecida no mundo inteiro por ter boas experiências e boas técnicas quando o assunto diz respeito à pesquisa agrícola", acentuou Augustine.
J. Lewu, que é produtor agrícola na região africana, se mostrou interessado nas formas  de produção de peixe utilizadas no Amapá, a exemplo do tanque de depuração. "Serve para tirar o gosto de barro do peixe", explicou o analista da Embrapa, Daniel Montagner.
Outra novidade que os pesquisadores estrangeiros ficaram curiosos foi com a utilização de tanque rede e tanque escavado na psicultura amapaense. "Lá eles utilizam o tanque de bambu", disse o pesquisador da Embrapa, Marcos Tavares Dias.
"Vou avaliar qual o melhor método para cultivar os peixes lá na África", disse Lewu.
Pesquisadores da Nigéria conhecendo o tanque escavado de pirarucu na Fazendinha (Foto: Maiara Pires/G1)Pesquisadores da Nigéria conhecendo o tanque escavado de pirarucu na Fazendinha (Foto: Maiara Pires/G1)
O grupo de pesquisadores chegou ao Amapá no domingo (18). Ele integra a missão africana composta de 50 pessoas que está no Brasil desde a semana passada distribuída em outros estados do país. Eles vieram conhecer não só as técnicas de psicultura como também, de outras áreas que envolvem a pesquisa agrícola.
Na segunda-feira o grupo visitou os laboratórios da Embrapa e um empreendimento comercial na Fazendinha, onde a instituição também realiza seus experimentos. A visita segue na terça-feira (20) a uma empresa de processamento de pescado. E encerra na quarta-feira (21) no Mercado do Pescado, em Macapá.

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