Marca histórica foi impulsionada pelas regiões oeste e sudoeste do estado.
Em comparação ao mesmo período de 2012, aumento chega a 15,78%.
Segundo o Sindiavipar, foram abatidas 1,7 milhão de aves a mais que em maio de 2012 (Foto: Sindiavipar/Divulgação)
Com o abate de 128,75 milhões de cabeças de frango em julho, a indústria de aves do Paraná
estabeleceu um novo recorde de produção mensal. De acordo com o
levantamento do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar) divulgado nesta segunda-feira (19), foram
abatidas 1,7 milhão de aves a mais que em maio de 2012, quando se
atingiu a marca de 127,05 milhões de cabeças, até então o maior volume
mensal registrado no estado, o campeão brasileiro na produção de frango.Na comparação com junho, quando o abate atingiu a marca de 116, 15 milhões de aves, o crescimento foi de 10,85%. Já em relação a julho de 2012, o aumento chega a 15,78%. As exportações de frango também tiveram alta. Em julho, foram exportadas 747,16 mil toneladas frango, 10,74% a mais do que no mês de junho, e as indústrias avícolas do Paraná faturaram US$ 678,14 milhões. Na comparação com 2012, o crescimento chegou a 14,64%.
Produção histórica se deve em especial ao número maior
de dias úteis em julho (Foto: Sindiavipar/Divulgação)
“Muitos brasileiros estão comendo mais carne de frango. Essa demanda
eleva a produção e estamos conseguindo um preço final bom”, aponta
Martins. Mas, apesar de o segundo semestre ser mais produtivo por causa
das festas de fim de ano, os bons resultados podem não se repetir.
“Nesse momento não tenho como garantir que nos próximos meses não
teremos que importar milho e soja para a ração”, alerta antecipando uma
possível alta nos custos e consequente repasse ao consumidor.de dias úteis em julho (Foto: Sindiavipar/Divulgação)
A melhora no desempenho do setor no estado foi impulsionada pelas regiões oeste, que abateu 42,53 milhões de cabeças, e sudoeste, com 27,57 milhões de aves. Justas, as duas regiões somam 54% do total da produção paranaense. Dois terços são absorvidos pelo mercado nacional e o restante exportado principalmente para a Arábia Saudita, China, Japão, Holanda e Emirados Árabes.
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