Camping nudista tem cinema, parque aquático, discoteca e clube infantil

Espaço com acesso a praia fica na França e tem foco em famílias.
Criado em 1950, local foi o primeiro centro de férias naturista na Europa.

Do G1, em São Paulo

Hóspedes fazem caminhada no centro naturista Helio-Marin, na França (Foto: Regis Duvignau/Reuters)

Um espaço de 200 hectares com área para camping e chalés, acesso a uma praia de 2 km de extensão e opções de lazer para os hóspedes como parque aquático, discoteca, dez restaurantes, centro comercial, quadras de tênis, boliche, academia, spa, clubes infantis com animadores e cinema ao ar livre.

A gestante francesa Nathalie passeia na praia
nudista perto do camping
(Foto: Regis Duvignau/Reuters)

O Centre Helio-Marin, na França, é como muitos outros campings europeus que lotam de famílias nas férias de verão. A diferença de que lá todos os hóspedes andam nus.
Considerado o primeiro centro para férias naturistas na Europa, o camping localizado em Montalivet (sudoeste do país) foi criado em 1950 e recebe naturistas de várias gerações.
Seu fundador foi Albert Lecocq, o criador da Federação Francesa de Naturismo.
No alto verão, o Helio-Marin recebe 14 mil hóspedes.
Entre as atividades oferecidas, estão cursos de mergulho, apresentações musicais e brincadeiras para crianças de várias idades.

O centro comercial do espaço tem 22 lojas, incluindo salão de beleza, padaria, mercado orgânico, loja de presentes, açougue, supermercados, adega e livraria.
A circulação por todos esses lugares – incluindo a praia – pode ser feita sem roupas (em alguns lugares, o nudismo é mandatório, como no parque aquático, onde pessoas com roupas de banho não entram).
Segundo a agência de notícias Reuters, a França tem 83 espaços naturistas, que recebem muitos visitantes estrangeiros (60% do total).

As suíças Karel e Celine andam de bicicleta com suas filhas  (Foto: Regis Duvignau/Reuters)

Um dos hóspedes corre na praia (Foto: Regis Duvignau/Reuters)

Casal de professores aposentados no Helio-Marin (Foto: Regis Duvignau/Reuters)

Karl, um alemão de 69 anos, toca guitarra no seu bangalô  (Foto: Regis Duvignau/Reuters)