Segundo o movimento rural, recurso destinado às casas está bloqueado.
Eles dizem que só desocuparão o local depois de uma resposta do Incra.
Manifestantes dizem que só vão desocupar prédio
após terem uma resposta do órgão. (
Foto: Ascom/MLST)
Agricultores e integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra
(MLST) ocuparam na manhã desta segunda-feira (12) a sede do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Praça Sinimbu, no
centro de Maceió.após terem uma resposta do órgão. (
Foto: Ascom/MLST)
Segundo o MLST, os manifestantes cobram a liberação de R$ 52 milhões, bloqueados pelo Governo Federal, que deveria ser destinados à construção de moradias nos assentamentos alagoanos.
Ainda de acordo com os trabalhadores rurais, cerca de R$ 8 milhões foram liberados após protestos e ocupações, mas o valor é insuficiente para a continuidade das instalações dos assentamentos em fase inicial no estado.
Eles dizem que o Incra não consegue mais encaminhar as demandas da reforma agrária e que o órgão abandonou os assentamentos e não vem desempenhando seu papel. Segundo o coordenador do MLST, Josival Oliveira, os trabalhadores sofrem com altos índices de violência registrados nas regiões de reforma agrária.
A agricultora Nelma Santos, do assentamento Cachoeira Poço de Pedras, em Jacaré dos Homens, Sertão de Alagoas, diz que as famílias espera por mais de dois anos. “Com o assentamento liberado para o início da construção de nossas casas, vencemos a burocracia e lentidão do Incra e do IMA. Quando começam a ser construídas as casas, o governo vem e leva o nosso recurso', reclamou.
Os manifestantes informaram que só desocuparão o local depois que tiverem uma resposta positiva do Incra.
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