Nem mesmo a área de desova das tartarugas marinhas é respeitada.
Apesar do Litoral do Piauí não ter nenhuma praia considerada pelos
órgãos de fiscalização ambiental e sanitária imprópria para o banho,
algumas delas se mostram bastante sujas e não causam boa impressão para
quem visita o local. O G1 visitou algumas dessas praias em Parnaíba e Luís Correia e registrou imagens que mostram a falta de respeito com o meio ambiente.
O péssimo exemplo também foi verificado na Praia do Arrombado, em Luís Correia. Na área destinada ao estacionamento dos veículos foi possível ver bastante lixo e até mesmo urubus, que foram atraídos pelo mau cheiro. A praia é vista como uma das mais belas pela sua tranquilidade e o mar é propício para a prática do kitesurf.
"É lamentável ver que tem gente que pratica esse tipo de ação na praia. A natureza nos proporciona tantas belezas e saber que há quem não se preocupe em manter isso limpo é realmente triste", lamentou a gerente comercial Anísia Andrade, turista do Tocantins que estava na Praia do Arrombado.
Nessa terça feira (23), um grupo de voluntários organizou um mutirão para limpar a Praia de Barra Grande, localizada em Cajueiro da Praia. Durante a ação foram recolhidos mais de 30 sacos com material que foi descartado ao longo de dois quilômetros da praia.
Em março deste ano, uma ação voluntária do Projeto Tartarugas do Delta que contou com a parceria de moradores e estudantes, recolheu mais de 200 quilos de lixo de algumas praias. O plástico, vidro e latas recolhidas foram destinados às associações que trabalham com reciclagem.
Embalagem de ovos de codorna, sacolas plásticas podem ser vistos pela praia (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Na Praia Pedra do Sal, em Parnaíba,
não é difícil fazer uma caminhada pela areia sem encontrar garrafas
pet, sacolas plásticas, latinha de bebida e embalagens de ovo de
codorna. Entre as pedras foi possível ver garrafas de vinho e espumante e
até mesmo fraldas descartáveis.
Frequentadores não respeitam o meio ambiente
e jogam plástico na praia (Foto: Patrícia Andrade/G1)
“Eu coloco cestos de lixo pela barraca, mas não dá. Acabam sujando.
Fazemos diariamente uma limpeza na área das barracas, mas não é
suficiente. Falta educação mesmo”, reclamou o comerciante Francisco
Eloe, que há 20 anos tem barraca na Praia Pedra do Sal.e jogam plástico na praia (Foto: Patrícia Andrade/G1)
O péssimo exemplo também foi verificado na Praia do Arrombado, em Luís Correia. Na área destinada ao estacionamento dos veículos foi possível ver bastante lixo e até mesmo urubus, que foram atraídos pelo mau cheiro. A praia é vista como uma das mais belas pela sua tranquilidade e o mar é propício para a prática do kitesurf.
Na Praia do Arrombado, lixo atrai urubus em espaço destinado aos veículos (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Ainda na cidade de Luís Correia, a Praia Peito de Moça também sofre com
a falta de respeito dos seus frequentadores. Mesmo que em pontos
isolados é fácil ver plástico, vidro e latinhas. Nem mesmo a presença de
placas sinalizando que o local é destinado a desova das tartarugas
marinhas intimida os ‘sujões’."É lamentável ver que tem gente que pratica esse tipo de ação na praia. A natureza nos proporciona tantas belezas e saber que há quem não se preocupe em manter isso limpo é realmente triste", lamentou a gerente comercial Anísia Andrade, turista do Tocantins que estava na Praia do Arrombado.
Mau exemplo dos turistas sujões se estende para a Praia Peito de Moça em Luís Correia (Foto: Patrícia Andrade/G1)
O Projeto Tartarugas do Delta, que monitora a reprodução da espécie no
Litoral do Piauí, faz um trabalho de educação ambiental alertando para o
perigo da ingestão do lixo pelos animais. De acordo com a bióloga
Werlanne Magalhães diz que alguns estudos sugerem que a ingestão de lixo
obstrui a passagem de alimento pelo trato digestório e isso resulta na
petrificação das fezes do animal provocando a sua morte.Em março deste ano, uma ação voluntária do Projeto Tartarugas do Delta que contou com a parceria de moradores e estudantes, recolheu mais de 200 quilos de lixo de algumas praias. O plástico, vidro e latas recolhidas foram destinados às associações que trabalham com reciclagem.
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