MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tocantinense pede ajuda para localizar filha que sumiu na Ucrânia


A criança de um ano e 11 meses teria sido levada pelo pai ucraniano.
A mãe acredita que o estrangeiro tinha tudo planejado.

Monique Almeida Do G1 TO

Oziene conversa com o irmão, Adão Alves Vieira, pelo computador (Foto: Monique Almeida/G1)Oziene conversa com o irmão, Adão Vieira Barbosa, pelo computador (Foto: Monique Almeida/G1)
A tocantinense Oziene Vieira Barbosa, de 25 anos, está pedindo ajuda por meio da família a autoridades brasileiras para localizar a filha dela Alexandra, de um ano e 11 meses. A mulher está em Kiev, na Ucrânia, desde o dia 12 de junho. Ela foi levada ao país pelo pai da criança, o ucraniano Alexander Levin, 47 anos, com a promessa de ficarem juntos. Porém, no útlimo dia 27 de junho, o homem disse que iria comprar leite e levou a filha junto não retornando mais.
Oziene se comunica com a família por um sistema de videoconferência na internet. Ela diz que Levin deixou o aluguel da casa em que moravam pago e uma passagem de volta ao Brasil marcada para o dia 19 de julho. O problema é que a jovem não sabe voltar para casa porque não entende a língua russa e também diz não ter dinheiro. Ela dependia do companheiro para tudo, porque não tinha o visto para conseguir um emprego (desde 4 de novembro de 2011 um acordo entre o Brasil e a Ucrânia aboliu a necessidade de visto para viagens de curta duração entre os dois países) .
A jovem também não sai de casa porque diz que não consegue se comunicar com os ucranianos e não conhece a cidade de Kiev. Por isso, ela pediu ajuda à família que mora em Palmas (TO).
Menina está desaparecida desde o dia 27 de junho (Foto: Reprodução Facebook)Menina está desaparecida desde o dia 27 de junho
(Foto: Reprodução Facebook)
A Polícia Federal no Tocantins recebeu a denúncia e trabalha em conjunto com a Polícia Internacional (Interpol) para investigar e, se for o caso, agir para devolver a criança para a mãe. Segundo a assessoria de comunicação da PF/TO, a polícia sempre trabalha com a pior hipótese, que nesse caso é a de sequestro. Se a suspeita for confirmada, Levin pode ser preso, mas como o pai da criança está em seu país de origem a PF diz que o caso é complicado porque também pode envolver a diplomacia entre os dois países.
A relação
Oziene conheceu o ucraniano Alexander Levin quando fazia um curso online de inglês. Para praticar o idioma, a jovem entrou em uma sala de bate-papo para estrangeiros e foi assim que ela começou a conversar com o estrangeiro. Depois de algum tempo, Levin contou que tinha imóveis na cidade de Filadélfia (TO) e que sempre viajava para o Brasil a negócios. Como Oziene morava em Palmas, os dois marcaram de se encontrar e foi assim que começaram o relacionamento que já dura três anos.
Em 2011, Oziene engravidou e Levin sempre a visitava no intervalo das viagens que ele fazia para o Canadá. Segundo a jovem informou, em entrevista pela internet, depois que a filha Alexandra nasceu o companheiro pedia para ela ir morar com ele na Ucrânia. Oziene conta que a família sempre foi contra, porque nunca confiaram nele. Mas ela acabou cedendo e foi assim que em abril deste ano, o casal e a criança foram para fora do país. Ficaram um tempo na Argentina e na França até chegar à Ucrânia em junho deste ano.

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