O Centro terá capacidade para atender até 30 homens com mais de 18 anos.
A Casa de Acolhimento funcionará no bairro Matadouro, Zona Norte da capital.
Durante entrevista ao Bom Dia Piauí, Zita Vilar, responsável pela Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Drogas, explicou o funcionamento da casa.
“O usuário ira morar no local durante seis meses. Alguns dependentes representam uma melhora significativa logo nos três primeiros meses, entretanto, em outros casos é preciso mais tempo para se obter bons resultados. O processo de reinserção social acontece de três formas: acolhimento, formação e geração de renda. O usuário vai construir laços familiares,refazer projeto de vida, além de aprender uma profissão para quando sair da casa pode se inserir no mercado de trabalho”, comenta.
Espaço de acolhimento e valorização da vida em Teresina (Foto: Regis Falcão/CCOM)
Segundo ela, para receber atendimento no local é preciso que a família do dependente químico leve o usuário até a residência. “O acolhimento é feito diretamente no local, as pessoas serão atendidas por psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. Eles passaram por uma avaliação técnico e profissional que analisaram se a pessoa necessita realmente de cuidados, se comparada à necessidade, o usuário passar a residir na casa”, explica a coordenador.
Zita Vilar afirma ainda que o atendimento iniciará somente partir de segunda –feira (29). “ Nesta quinta-feira e sexta-feira vamos fazer a integração da equipe de atendimento porque eles precisam ter harmonia para passar este sentimento para a população que busca ajuda na casa de acolhimento”, explica Zitar.
Novos espaços
O prédio que abriga o Espaço de Acolhimento e Valorização da Vida do bairro Matadouro é uma das quatro casas que estão sendo completamente reformadas para dar apoio aos usuários de drogas da capital. As outras três casas de Acolhimento ficam nos bairros do Centro, Ilhotas e Cidade Jardim. Essa última será destinada ao atendimento de dependentes químicos do sexo feminino e deverá ser entregue ainda no mês de julho. Os dois primeiros serão espaços comunitários de valorização da vida, que trazem como diferencial o envolvimento de lideranças comunitárias e um trabalho focado na prevenção.
Descentralização
Além da implantação de espaços de acolhimento estaduais, a CEDrogas vem investindo na descentralização das ações. Estão sendo realizadas visitas aos principais municípios do interior do Piauí. O objetivo é estabelecer estratégias de enfrentamento ao problema das drogas de acordo com a demanda de cada localidade.
Castelo do Piauí, Pedro II, Oeiras e Floriano já receberam a visita dos técnicos da CEDrogas. Na ocasião, foram feitas reuniões envolvendo a prefeitura e representantes de instituições que trabalhem com a questão das drogas no município. A meta é chegar a todo o interior do Piauí.
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