MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Saab começa a produzir na Suécia caça que ofereceu ao Brasil


Diretor afirma que 'ainda dá tempo' de FAB participar do desenvolvimento.
Fabricantes do F-18 e do Rafale dizem ainda esperar decisão presidencial.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

gripen n/g (Foto: SAab/divulgação)O Gripen N/G, oferecido ao Brasil, começou a ser
produzido na Suécia (Foto: SAab/divulgação)
A empresa Saab começou a produzir em sua fábrica em Linköping, na Suécia, o caça Gripen NG, que ofereceu à Força Aérea Brasileira. A proposta da Saab, que disputa com o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault, para ser o novo caça da FAB, prevê a participação do Brasil na produção.
As três aeronaves são as finalistas do projeto F-X2  para reequipamento e modernização da aviação de caça brasileira, que aguarda decisão presidencial desde 2006. O valor das propostas está entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, para 36 aeronaves.

Segundo a Saab, a montagem da fuselagem dianteira da aeronave de modelo teste começou na semana passada.
Bengt Janer, diretor da Saab no Brasil, disse ao G1 que o início da produção não impede o Brasil de participar do desenvolvimento, já que os governos da Suíça e Suécia decidiram que o Gripen será o caça que será usado pelos países nos próximos 30 anos.

“Já temos o pedido para 88 aeronaves, sendo 60 para a Suécia, que serão entregues entre 2013 e 2026. A Suíça fechou um pedido em dezembro de 2012 de uma aeronave que passará por uma reformulação. Ainda há tempo para o Brasil participar do programa desde o início se a decisão pelo caça ocorrer em breve”, disse Janer.

O Gripen foi definido como o “preferido” pela FAB em um relatório concluído em 2010 por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.

F-18 e Rafale na disputa
A divulgação do início da fase de montagem do Gripen ocorre após rumores de que a presidente Dilma Rousseff poderia anunciar, em uma visita marcada para os Estados Unidos em outubro, o F-18 como o futuro caça brasileiro. A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, disse que ainda não foi comunicada de nenhuma decisão, mas acredita na vitória. “Nossa oferta é a melhor, em vários sentidos. O F-18 é o caça com mais experiência em combate”, argumenta.

Em 2009, o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em visita ao Brasil, disse que o modelo da Dassault seria adquirido após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrar preferência pelo caça francês. Jean-Marc Merialdo, diretor do consórcio Rafale no Brasil, ainda aguarda a decisão.  “Infelizmente para nossos concorrentes, o Rafale se mostrou um excelente caça, comprovando sua eficácia nos conflitos no Mali e na Líbia”, afirma ele.
O Ministério da Defesa diz que ainda não há uma definição sobre o escolhido.

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