MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Profissionais da saúde realizam manifestação, em Belém


Protesto reúne médicos, estudantes e profissionais da saúde.
Caminhada percorre ruas da capital até a sede da Secretaria de Saúde.

Do G1 PA

Médicos Saúde Protesto Manifestação Belém Pará (Foto: G1)Médicos saem em caminhada pelas ruas da capital paraense (Foto: G1)
Médicos, estudantes, integrantes do Conselho Regional de Medicina e funcionários da saúde de Belém realizam uma manifestação nesta quarta-feira (3). O movimento nacional “Médico, Vem Pra Rua Também” foi aderido pelos profissionais da saúde da capital paraense, que se concentraram em frente ao Hospital Santa Casa de Misericórdia e caminham até a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa).
Os manifestantes vestem branco, usam nariz de palhaço e faixas pretas nos braços, simbolizando luto pelo caos na saúde. Além disso, o grupo caminhou pelas ruas da cidade portando cartazes e apitos. Durante a  passeata, eles entoavam o grito de protesto: “Médico, Vem Pra Rua”, e seguiam de forma pacifica até o Pronto Socorro Mario Pinotti, o PSM da 14 de Março. O percurso da passeata termina em frente ao prédio da Sespa.
De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), a pauta estadual luta contra a privatização da rede de hospitais no Pará. Na esfera municipal, segundo um dos membros da diretoria colegiada do Sindmepa, Lafaiete Monteiro, a pauta é mais especifica. “Queremos melhores condições de trabalho e o plano de cargos e carreiras, não só para funcionários da saúde, mas para todos os funcionários públicos de forma geral”, explica.
A estudante Natasha Silva, que participava da manifestação, se preocupa com os obstáculos que vai enfrentar quando entrar no mercado de trabalho. “Como estudante, já sinto a falta de estrutura”, conta a aluna do 5º ano de medicina.
Segundo o residente de cirurgia geral da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Maurício Melo, a manifestação reivindica, principalmente, melhorias no serviço de saúde oferecido à população. Ele ressalta também que não faltam médicos, mas sim boas condições de trabalho. “[O governo] vai trazer estrangeiros sem necessidade. Não faltam médicos, faltam recursos. Oferecem salários exorbitantes para trabalhar no interior do estado, mas não oferecem a mínima condição de trabalho”, explica.
A pauta nacional de reivindicações da categoria é contra o descaso sofrido pela saúde, contra a corrupção dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), pela melhor aplicação da verba do SUS e pela revalidação do diploma, que consiste em uma prova aplicada para médicos estrangeiros que valida o diploma no Brasil.

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