Grupo reivindica aumento de salários e reformulação do plano de carreira.
Até as 11h deste domingo (7), não havia registro de tumulto nem confusão.
Professores
fazem manifestação, na manhã neste domingo (7), próximo à casa do
governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj) fazem um protesto na porta do governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral, no Leblon, na Zona Sul, na manhã deste domingo (7). O
grupo reinvindica aumento de salário e reformulação do plano de
carreira. A manifestação é apoiada pela Associação dos Docentes da Uerj
(Asduerj) e pelo Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas
Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj).
Manifestante exibe cartaz durante protesto no
Leblon, na Zona Sul (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Até as 11h, não havia registro de tumulto nem confusão. De acordo com o
presidente da Associação Docente da Uerj, Guilherme Mota, o corpo
docente da unidade tem condições de trabalho precárias.Leblon, na Zona Sul (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
"Isso é uma repetição de um ato que fizemos no ano passado com a nossa greve. Com a truculência da polícia na última quinta-feira, isso nos levou a vir em solidariedade àqueles que estavam aqui. Estamos na expectativa que muitos venham, pois temos condições de trabalho muito precárias”, declarou Guilherme, que acrescentou ainda que os professores estão há 12 anos sem reajuste.
Segunda manifestação
Esta é a segunda manifestação que acontece na porta da casa do governador. Na quinta-feira (4), um protesto na frente da casa dele terminou em confronto com a polícia. Segundo a PM, os manifestantes teriam jogado pedras em direção aos policiais e contra alguns prédios. Os agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo.
Na terça-feira (2), um grupo que ficou acampado perto da casa do governador por onze dias foi expulso pela polícia militar.
Governador lamenta o ocorrido
Na sexta-feira (5), Cabral divulgou uma nota sobre a manifestação na porta de seu prédio. Ele lamentou que entre os manifestantes "tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito".
Cabral disse ainda que a "PM esteve presente e se comportou de forma pacífica para garantir a manifestação e somente agiu depois que as agressões se tornaram insustentáveis, sob risco de depredação de portarias, prédios, automóveis, e risco de pedradas em pessoas, por parte daqueles que estavam dentro da manifestação com esse intuito”, concluiu na nota.
Grupo reivindica aumento de salário e reformulação do plano de carreira (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
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