Grupo é suspeito de desviar recursos de construções de casas populares.
Mandados foram executados em Brasília, Fortaleza e São Paulo.
O pedido de investigação partiu do Ministério da Justiça após reportagem publicada pelo jornal "O Globo", em abril, que mostrava que nos municípios de até 50 mil pessoas onde há obras do Minha Casa Minha Vida, pequenas construtoras subcontratadas pagam propina a uma empresa para fazer parte do programa.
Segundo a PF, há indícios de que ex-servidores do Ministério das Cidades atuariam junto ao programa prestando serviços inexistentes e, em alguns casos, recebendo uma espécie de pedágio a partir da cobrança de empresas contratadas para a construção de unidades habitacionais que, segundo as denúncias, jamais foram construídas.
As empresas investigadas atuavam, segundo a PF, na concessão e fiscalização da implementação das obras, na indicação das construtoras, na liberação dos recursos e na construção das casas, ou seja, o grupo investigado atuava em todas as fases do Programa Minha Casa Minha Vida acumulando funções que, segundo a polícia, são incompatíveis entre si.
Os responsáveis pelo esquema poderão responder por crime contra o sistema financeiro nacional, estelionato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, cujas penas podem atingir 32 anos de prisão.
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