MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Paralisações no transporte e ato marcam dia de protesto em Fortaleza


Evento reuniu cerca de 1.500 trabalhadores de diversas categorias.
Motoristas fecharam dois terminais de ônibus em apoio à manifestação.

Do G1 CE

Evento no Centro de Fortaleza reuniu cerca de 1.500 pessoas (Foto: André Teixeira/G1)Evento no Centro de Fortaleza reuniu cerca de 1.500 pessoas (Foto: André Teixeira/G1)
Mais de 20 sindicatos e centrais sindicais de Fortaleza e do Ceará se reuniram na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, para protestos e reivindicações trabalhistas na manhã desta quinta-feira (11). O grupo planejava fazer uma caminhada até o Banco Central, na Avenida Duque de Caxias, onde faria um protesto por melhores condições de trabalho, mas a caminhada foi cancelada após parte dos manifestantes irem embora.
“Hoje é um dia histórico para nós trabalhadores. Gente reunida no Brasil inteiro por melhores condições do trabalho, contra a corrupção e contra os luxos dos nossos políticos”, disse o líder sindical Roberto Marques.

Entre as pautas unificadas de todas as categorias estavam o pedido de 10% do produto interno bruto (PIB) destinados para a educação, 10% do PIB para a saúde, fim do projeto de lei que pretende aumentar o número de servidores terceirizados, melhores condições de aposentadoria com o fim do fator previdenciário e melhores condições de trabalho.
O grupo levou um caminhão de som à Praça do Ferreira, de onde gritava palavras de ordem e apresentava reivindicações para cada categoria. Os servidores dos Correios pediram contratação de servidores aprovados em concursos e o fim do acúmulo de cargos. “No interior tem pessoas que cumprem três funções. Eles acumulam estresse e ao mesmo tempo o governo não se interessa em chamar os aprovados em concurso”, disse Marcelo Sousa.
Os trabalhadores se reuniram no início da manhã na Praça do Ferreira. Durante toda a manhã, trabalhadores chegaram ao local. Servidores da área da saúde que se concentravam em frente ao hospital Instituto Doutor José Frota (IJF) e operários da construção civil que estiveram na Praça do Ferreira também se dirigiram ao Centro.
No auge da manifestação, cerca de 1.500 pessoas se concentraram na Praça do Ferreira, segundo a Polícia Militar. O protesto acabou por volta de 12h30, quando parte dos manifestantes reclamava de fome e de calor. “O horário que escolheram para o protesto não foi o melhor. Nesse horário, no Ceará, é muito quente e também tem que almoçar, não, é?”, diz a costureira Josefina Vieiras.
“Sem políticos”
Os manifestantes também usaram os carros de som para pedir a prisão dos condenados no mensalão e pedir a retirada de políticos presentes. “Por favor, senhores políticos, hoje não é dia de campanha. Não queiram se aproveitar do nosso movimento”, disse um representante da Central Única dos Trabalhadores.
Os vereadores Acrísio Sena, Guilherme Sampaio e o deputado Antônio Carlos (os três do PT) estiveram presentes ao ato. Os parlamentares afirmaram que estiveram presente para pedir a reforma política.
Outros protestos
Além dos protestos no Centro de Fortaleza, trabalhadores do setor de transporte público fecharam os terminais de passageiros do Papicu e do Antônio Bezerra. Os motoristas fizeram manifestação em apoio ao Dia Nacional de Lutas. Os terminais ficaram fechados por cerca de duas horas.

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