Ela vai se sentir orgulhosa por participar desse dia histórico, vibra.
Manifestação ocorre nesta quinta-feira (11) nas ruas da capital.
Pai leva bebê a protesto e pede creche (Foto: Flávio Antunes/G1)
O funcionário público José Atamario está participando da manifestação
nesta quinta-feira (11) nas ruas de Aracaju com a sua filha de apenas 8
meses. Ela segura um cartaz feito pelo pai pedindo creche.“Minha filha ainda é um bebê, ainda nem sabe falar e já está nas ruas lutando por seus direitos. Quando crescer vai sentir orgulho de ter participado deste dia histórico. Quero ensinar a ela que devemos lutar contra a situação precária do nosso país”, vibra.
Greve Geral
Os movimentos sindicais que foram iniciados desde as primeiras horas desta quinta-feira (11) em diversos pontos de Sergipe, seguem nesta tarde em Aracaju, no Dia Nacional de Lutas. Por volta das 15h dezenas de servidores públicos já se aglomeraram na Praça Fausto Cardoso, no Centro, onde a concentração foi realizada. De lá, seguiram em passeata pelas avenidas Ivo do Prado, Barão de Maruim e Beira Mar.
Ao menos 10 sindicatos e grupos não ligados a partidos participam dos atos. A manifestação foi convocada há algumas semanas pelas centrais sindicais, principalmente pela internet, para pedir, entre outras coisas, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Os atos são planejados na esteira da onda de manifestações realizadas em junho no país.
A pauta das centrais sindicais prevê redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem redução de salários; fim do PL 4330, que trata da terceirização; fim do fator previdenciário; destinação de 10% do PIB para a educação e de 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
Manifestantes se concentram na praça Fausto Cardoso em Aracaju (Foto: Flávio Antunes/G1)
Mais de 10 categorias anunciaram participação na série de manifestações
e alteou serviços de diversos setores da sociedade como saúde,
trânsito, a segurança, a educação e o funcionalismo público.Os protestos cobram piso salarial regional, fim da violência à juventude negra, fim do fator previdenciário, jornada de trabalho de 40 horas, democratização da comunicação, além de investimentos em saúde, educação, transporte, reforma agrária e segurança pública.
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