MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 23 de julho de 2013

'NYT' aponta para alto custo de vida no Brasil e cita excesso de impostos


Pedir uma pizza em casa pode chegar a US$ 30, cerca de R$ 65, diz.
Vídeo contrasta investimentos em saúde e educação com os da Copa.

Do G1, em São Paulo

Vídeo em texto mostra drama de adolescentes por melhor educação pública (Foto: Reprodução)Vídeo no texto mostra drama de adolescentes
por melhor educação pública (Foto: Reprodução)
Reportagem publicada na segunda-feira (22) no site do "The New York Times" fala sobre como o alto custo de vida no Brasil, a inflação e os elevados impostos no país "alimentam a ira" dos brasileiros, por conta dos recentes protestos nas ruas.
O texto cita que pedir uma pizza em casa pode chegar a US$ 30 (cerca de R$ 65) e que um aparelho de celular Samsung Galaxy S4 que custa US$ 615 (cerca de R$ 1,3 mil) nos Estados Unidos pode custar o dobro no Brasil.
A reportagem conta também com um vídeo, contrastando investimentos em saúde e educação no país com os voltados para a construção de estádios para a Copa de 2014.
"Um choque ainda maior ocorre com pais que precisam de comprar um berço: o mais barato na Tok & Stok custa mais de US$ 440, mais de seis vezes superior ao preço de um similar da Ikea (varejista de móveis) nos Estados Unidos", cita a reportagem. Há ainda o destaque para o preço do aluguel em áreas cobiçadas do Rio de Janeiro, que pode ser superior do que em Oslo, a capital da rica Noruega.
O texto diz que economistas afirmam que a culpa dos altos preços pode ser situada em um sistema fiscal "disfuncional" que prioriza impostos sobre o consumo, que são relativamente fáceis de coletar, sobre o imposto de renda.
A reportagem também relata que os protestos no país começaram por conta dos aumentos nas tarifas dos transportes públicos. "Moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro gastam uma parcela muito maior de seus salários para andar de ônibus do que os moradores de Nova York e Paris", diz a reportagem.
"A inflação está em torno de 6,4%, com muitas pessoas da classe média reclamando que elas arcam com o ônus da alta de preços", aponta o texto.

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