MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Nova classe média impulsiona lojas de conveniência, diz Sindicom


Movimento subiu 14,7% em 2012, com grande frequência de mulheres.
Gasto médio dos consumidores nas lojas cresceu 6% em 2012.

Lilian Quaino Do G1, no Rio

Loja de conveniência AM/PM da Rede Ipiranga (Foto: Lilian Quaino/G1)Loja de conveniência AM/PM da Rede Ipiranga (Foto: Lilian Quaino/G1)
Em 2012, as lojas de conveniência em postos de gasolina no país registaram um movimento 14,7% maior que em 2011, resultado da ascenção da classe C, segundo pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Em 2012, as quase 7 mil lojas de conveniência em postos de gasolina no país tiveram um faturamento de R$ 4,9 bilhões.
Segundo Flavio Franceschetti, consultor do Sindicom, os emergentes da classe C têm forte sinergia com as lojas de conveniência, numa visão diferente daquela de gerações anteriores para quem as lojinhas de postos de gasolina significavam poucos produtos e preços altos.
"A nova classe média vê a conveniência de modo diferente.  Seus emergentes estavam praticamente alijados do consumo de bens de valor agregado, e quando foram habilitados já renasceram com as exigências dos consumidores contemporâneos que consideram as lojas de conveniência modernas uma nova alternativa, que oferece conforto, praticidade, rapidez e proximidade", afirmou o consultor.
Ele ressaltou ainda que parte desse crescimento pode ser creditado à presença de mulheres consumindo nas lojas de conveniência.
A nova classe média vê a conveniência como uma nova alternativa"
Flavio Franceschetti
"Pelo avanço da presença feminina, podemos prever que antes do fim da década as mulheres estarão se equiparando aos homens na frequência nas lojas", disse.
Outro indicador positivo no crescimento das lojas de conveniência, segundo o consultor, é o aumento de 6% em 2012 no tíquete médio, R$ 8,47 contra R$ 7,99 em 2011.
O consultor explica que o segmento tem alto potencial de crescimento: dos 40 mil postos de gasolina do país, somente 20% têm lojas de conveniência, enquanto no Chile elas estão presentes em 40% da rede de postos; na Argentina, em 50%;  e nos Estados Unidos, em 80%. Países como Alemanha e Inglaterra apre sentaam percentuais ainda mais alto de presença de lojas em postos de combustíveis.
Das associadas ao Sindicom, a Ipiranga é a quem tem mais lojas de conveniência em seus postos, 1.377 lojas AM/PM, seguida da BR, com765 lojas BR Mania; da Raízen (Shell), que tem 743 lojas Select, a da Ale, com 214 lojas Entreposto. As demais são de bandeiras não associadas ao Sindicom.
São Paulo é o estado que mais têm lojas de conveniência em postos de combutíveis: 2.189. No Paraná são 757; no Rio Grande do Sul, 681; Santa Catarina, 540; Rio de Janeiro, 396; e Mato Grosso, 374. Esses são os cinco estados com maior número de lojas.
O food service - mercado de alimentação fora do lar - responde por 20% do faturamento das lojas de conveniência, enquanto os 80% restantes são de responsablidade de produtos pixados pelos cigarros, seguidos de cervejas, bebidas não-alcoólicas, bomboniére, sorvetes, snacks e biscoitos, e bebidas destiladas.

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