MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Médicos paralisam atividades e fazem ato no Rio


Protesto é resposta ao governo por desleixo com a saúde, diz sindicato.
Ato "Vem para a saúde, vem" faz parte de agenda nacional.

Cristiane Cardoso Do G1 Rio

Médicos realizam ato na Cinelândia na manhã desta quarta-feira no Rio (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Médicos realizam ato na Cinelândia na manhã desta quarta-feira no Rio (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Médicos do Rio paralisaram as suas atividades eletivas nesta quarta-feira (3) para o protesto “Vem para a saúde, vem”, que começou às 10h na Cinelândia, no Centro do Rio. De acordo com o presidente do sindicato dos médicos do Rio, Jorge Darze, essa atividade faz parte de uma agenda nacional da categoria.
Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, apesar da paralisação, as atividades nos hospitais da rede acontecem normalmente.
“Essa manifestação é uma resposta ao Governo pelo desleixo como tem sido tratada a saúde pública do Brasil. O Rio é hors concour [fora de competição] na incompetência na gestão da saúde pública. Já foi premiado com informações da pior assistência do SUS. É um verdadeiro genocídio, a omissão do poder público tem gerado inúmeras mortes que poderiam ser evitadas. Para mim isso é genocídio”, declarou o ginecologista e obstetra, Darze.
Médicos caminham por ruas do Centro do Rio no início da tarde desta quarta-feira (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Médicos caminham por ruas do Centro do Rio no início da tarde desta quarta-feira (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
De acordo com o médico, o Rio tem a maior rede pública do Brasil, no entanto, isso não é suficiente para garantir a assistência. O manifestação, segundo Darze, denuncia “a farsa da importação de médicos estrangeiros para resolver a questão da saúde”. A importação de médicos é estudada pelo Governo federal para aumentar a rede de atendimento básico.
“Não somos contra a vinda deles, mas contra o governo deixar de fazer o teste de validação dos diplomas. Isso é absolutamente ilegal”, afirmou o médico que acrescentou que a falta de carreira médica é outro ponto levantado pelos profissionais durante o ato.
Manifestação reuniu médicos, residentes e estudantes de medicina no Centro do Rio. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Manifestação reuniu médicos, residentes e
estudantes de medicina no Centro do Rio
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
“Falta carreira para os médicos no sistema público de saúde. Não há incentivo para esses profissionais permanecerem na rede”, acrescentou o ginecologista. “A terceiro reivindicação seria a remuneração, um piso nacional salarial, estabelecido pela federação nacional dos médicos, e carga de 20 horas semanais porque há uma lei estabelecendo a carga horária”, garantiu.
Ainda segundo informou Darze, o concurso público, o fim da entrega das unidades públicas ao setor privado, o investimento na residência médica e a qualidade do ensino médico também estão na pauta da manifestação que acontecerá, segundo ele, em todo o Brasil, em diferentes horários.

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