MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Médicos fazem mobilização nas principais cidades do Tocantins


Palmas, Araguaína e Gurupi são locais de protestos.
Profissionais da saúde pedem melhorias para o SUS.

Elisangela Farias Do G1 TO, com informações da TV Anhanguera

Médicos fazem manifestação pelas ruas de Palmas (Foto: Aurielly Painkow/CRM-TO)Médicos fazem manifestação pelas ruas de Palmas (Foto: Aurielly Painkow/CRM-TO)
Cerca de 500 pessoas, entre médicos e estudantes, saíram às ruas de Palmas (TO)  na manhã desta quarta-feira (3) para prostetar contra o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS), o financiamento da saúde por parte do governo federal e a  revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior.
Em Palmas, a manifestação ocorreu em frente ao hospital geral da capital e seguiu até o Palácio Araguaia, na praça dos Girassóis. Os participantes entregaram uma carta aberta à secretária estadual da Saúde, Vanda Paiva, mas não quiseram ser recepcionadas por ela. Eles alegaram que este não era o momento. Em Araguaína e Gurupi os profissionais da saúde também estão mobilizados.
Manifetantes dão abraço no hospital geral de Palmas (Foto: Aurielly Painkow/CRM-TO)Manifetantes dão abraço no hospital geral de Palmas
(Foto: Aurielly Painkow/CRM-TO)
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Tocantins, Nemésio Tomasella,  diz que o SUS é o maior plano de saúde existente no Brasil e que todos os médicos o defendem "mas, nas condições atuais, não podemos dar bom atendimento ao paciente."
Ele lembra ainda que é preciso voltar ao congresso a PEC 29, que determina os recursos a serem repassados para a saúde, pelos governos estadual, municipal e federal. "Queremos que 10% da receita bruta do governo federal fique para a saúde", ressalta, lembrando que a medida foi aprovada somente com os repasses para as gestões estadual e municipal.
Em relação ao Revalida, que possibilita a atuação de médicos estrangeiros no Brasil, o presidente diz que  "o governo está querendo burlar o que ele mesmo determinou."
 Gurupi
Na porta do hospital regional de Gurupi os médicos pediram melhores condições de trabalho. Os profissionais levaram cartazes que pedem mais investimentos na saúde e a exigência do Revalida para médicos estrangeiros poderem atuar no país. As melhorias no Sistema Único de Saúde foi outra reivindicação. A manifestação é pacífica.
Gurupi, a terceira maior cidade do estado, conta com 86 médicos cadastrados no Conselho Regional de Medicina, número considera insuficiente pelos profissionais da área. Mas eles afirmam que o principal motivo para a falta de médicos são as péssimas condições de trabalho oferecida nos hospitais.
Araguaína
Em Araguaína, no norte do estado, cerca de 30 profissionais da saúde cruzaram os braços em frente ao hospital regional do município. Com faixas pretas, eles aderiram à paralisação nacional e afirmaram que não são contra os profissionais estrangeiros, mas querem que eles cumpram a lei da mesma forma que os brasileiros. Além disso, eles  protestaram pela falta de segurança da profissão, levando em conta que muitos trabalham na rede pública, sem contratos e sem garantias. Em Araguaína, atuam cerca de 300 médicos.

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