MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Manifestantes prometem não sair das ruas até tarifa baixar na capital de SC


Motoristas e cobradores paralisaram o transporte coletivo por duas horas.
5º ato ocorrido em Florianópolis em menos de um mês pede 'tarifa zero'.

Cristiano Anunciação Do G1 SC
Manifestantes colam adesivos nas catracas a favor da tarifa zero (Foto: Cristiano Anunciação/G1)Manifestantes colam adesivos nas catracas a favor da tarifa zero (Foto: Cristiano Anunciação/G1)
A quinta manifestação ocorrida em Florianópolis em menos de um mês manteve a 'tarifa zero' como principal reivindicação. "Queremos que o serviço de transporte seja efetivamente público", destacou Guilherme Basto Lima, integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público, um dos grupos que organizou o protesto. Cerca de 350 pessoas participaram do ato na noite de quinta-feira (4) em Florianópolis.
Os manifestantes fizeram mais críticas ao prefeito da capital, Cesar Souza Júnior. "Queremos que o Cesar abra o canal de comunicação da Prefeitura com a gente. Ou ele reduz a tarifa ou a gente não sai da rua", disse um deles, no megafone. Na quinta (4), o protesto terminou com 'catracaço' e o grupo prometeu novo ato já nesta sexta (5), às 16h, na frente do Terminal de Integração do Centro (Ticen).
O prefeito Cesar Júnior afirmou que mantém "canais de diálogo com todos os segmentos sociais, inclusive com o movimento passe livre", tendo já recebido os integrantes em audiência.
Faixa na entrada da plataforma A do Ticen pede tarifa zero (Foto: Cristiano Anunciação/G1)Faixa na entrada da plataforma A do Ticen pede
tarifa zero (Foto: Cristiano Anunciação/G1)
Durante o protesto, os manifestantes entoavam gritos de ordem como: "Por baixo, por cima. Sem pagar tarifa". Dois 'catracaços' foram realizados na noite de quinta (4) nas entradas das plataformas do Ticen. O primeiro ocorreu por volta das 18h e durou quase uma hora. Já o segundo 'catracaço' aconteceu pouco depois das 20h. A Polícia Militar acompanhou a manifestação.
No primeiro 'catracaço', houve discussão entre Ricardo Freitas, assessor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Floriantópolis (Sintraturb), e um funcionário de uma das empresas de transporte coletivo, que fechou o portão para idosos e não deixou ninguém passar.
Após o primeiro 'catracaço', os manifestantes fizeram assembleia na frente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf) e votaram a favor da desocupação do espaço e pelo retorno às catracas do Ticen. A sede do Setuf estava ocupada desde às 12h de quinta (4) por um grupo de 100 pessoas.
Trabalhadores do transporte paralisam atividades
Próximo às 16h, motoristas e cobradores decidiram paralisar o transporte coletivo. De acordo com a categoria, a decisão foi tomada após audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em que trabalhadores e empresas não chegaram a um acordo sobre o reajuste no salário, mais benefícios, dos trabalhadores. A paralisação ocorreu por cerca de duas horas.
Um grupo de médicos e profissionais da saúde também se juntou aos manifestantes no fim da tarde. Eles são contra a contratação de profissionais estrangeiros sem a revalidação do diploma e participaram de manifestação nacional na quarta (3).

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