Cerca de 400 pessoas reivindicam melhorias no programa de reforma agrária.
Lideranças discutem reivindicações com o superintendente adjunto do Incra.
Manifestantes ocupam sede do Incra em Campo Grande (Foto: Yarima Mecchi/G1 MS)
Cerca de 400 manifestantes ocupam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Campo Grande,
desde às 13h30 desta quinta-feira (11). Segundo a assessoria de
imprensa do Incra, os manifestantes são ligados ao Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Federação dos Trabalhadores da
Agricultura de Mato Grosso do Sul (Fetagri-MS). Eles reivindicam melhorias no programa de reforma agrária.Ainda segundo a assessoria de imprensa do Incra, os manifestantes reivindicam melhorias nos 178 assentamentos existentes no estado, novos assentamentos, abertura de estradas, conclusão de casas que foram iniciadas e não terminadas, volta do crédito de instalação e reestruturação do programa nacional de reforma agrária.
O integrante da coordenação nacional do MST, José Batista de Oliveira, disse ao G1 que foi tomada essa atitude porque a reforma agrária está parada. As principais reivindicações do movimento são agilidade nos processos de desapropriação de terras para assentamentos.
Segundo Oliveira, outra reivindicação é sobre a falta de utilização de recursos liberados pelo governo federal. "Os recursos que deveriam ser aplicados não foram utilizados e voltaram para Brasília", disse.
Lideranças do movimentos estão reunidos com o superintendente adjunto para tentar chegar a um acordo. Não existe ainda uma previsão de quando o prédio será desocupado.
Manifestantes reivindicam melhorias no processo de reforma agrária (Foto: Yarima Mecchi/G1 MS)
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