MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Manifestantes fazem passeata pelas ruas de Campo Grande


Cerca de 35 mil pessoas participaram do protesto, segundo a Polícia Militar.
Passeata foi organizada por centrais sindicais e movimentos populares.

Do G1 MS

Manifestação em Campo Grande toma a rua Treze de Maio (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Manifestação em Campo Grande toma a rua Treze de Maio (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Manifestantes tomaram conta das ruas do centro de Campo Grande em passeata na manhã desta quinta-feira (11). De acordo com a Polícia Militar, cerca de 12 mil pessoas estiveram concentradas na Praça do Rádio por volta das 10 horas, mas durante o protesto esse número aumentou para 35 mil, com a chegada de outros grupos à região central da cidade. Os protestos foram organizados por centrais sindicais e movimentos populares, e se encerraram pouco antes das 12 horas. A polícia não registrou incidentes e as manifestações foram pacíficas.
As lideranças sindicais estimam que o protesto teve participação de 20 mil pessoas. A Companhia Independente de Policiamento de Trânsito da Capital (Ciptran) calcula que 30 mil estiveram na manifestação. A assessoria da PM calculou 35 mil.
Com cartazes e palavras de ordem pedindo reforma política, agrária e mais investimentos em educação e saúde, os manifestantes caminharam pela avenida Afonso Pena e pelas ruas 14 de Julho, 13 de Maio, Antônio Maria Coelho e Barão do Rio Branco. Durante o protesto, alguns comerciantes chegaram a fechar as portas, mas reabriram em seguida.
Na opinião do manifestante Paulo César da Silva Batista, conhecido como 'Paulo do Radinho', o motivo do protesto é a corrupção no país. "Está demais, temos que dar um basta nisso", afirmou. Valorização das aposentadorias e redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução salarial também foram bandeiras de reivindicação. "Estou representando os aposentados, sou funcionário público, trabalhei por 43 anos na saúde. Se para os trabalhadores é ruim, para os aposentados é pior, porque tudo para nós é pela metade", disse o aposentado Cleide do Carmo, de 78 anos.
Policiais acompanham a manifestação (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Policiais acompanham a manifestação (Foto:
Tatiane Queiroz/G1 MS)
O protesto contou com a participação de trabalhadores de Campo Grande, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Fátima do Sul, Jardim, Nioaque, Sidrolândia, Chapadão do Sul e outros municípios do estado. De acordo com a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), cerca de 50 ônibus com profissionais da educação transportaram manifestantes do interior do estado para a capital.
Depois de percorrerem o centro da cidade, os manifestantes voltaram à praça do Rádio, onde lideranças sindicais fizeram pronunciamentos e falaram sobre as reivindicações das categorias sindicais. Os organizadores estimaram que 20 mil pessoas participaram do protesto.
O protesto foi promovido pela pela Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Mato Grosso do Sul (Fetagri) e o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande (Sintracom) também estiveram na mobilização.

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