MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Manifestantes fazem passeata nas ruas de Belém


Movimento faz parte do Dia Nacional de Lutas.
Passeata saiu da Prefeitura em direção ao Centro Integrado de Governo.

Do G1 PA

Manifestantes marcharam até o Centro Integrado de Governo (Foto: Thais Rezende/ G1)Manifestantes marcharam até o Centro Integrado de Governo (Foto: Thais Rezende/ G1)
Cerca de 1500 manifestantes, entre representantes de centrais sindicais e movimentos sociais saíram em passeata na manhã desta quinta-feira (11), Dia Nacional de Lutas, em Belém. O grupo se concentrou desde as 8h em frente ao Palácio Antônio Lemos, sede da prefeitura de Belém e saiu em caminhada por volta das 10h30.
Antes da passeata, representantes das oito centrais sindicais presentes na manifestação se reuniram por mais de uma hora com o prefeito Zenaldo Coutinho. Na ocasião, eles entregaram uma carta com reivindicações nacionais e regionais dos trabalhadores. Após ouvir os sindicalistas, o prefeito se comprometeu a responder as solicitações no próximo dia 26 de julho.
Quando a reunião ainda acontecia na prefeitura, os manifestantes deram início a passeata, que seguiu pelo Ver-o-Peso na avenida Boulevard Castilhos França, subiu a avenida Presidente Vargas até a avenida Nazaré, em frente ao Centro Integrado de Governo, onde também entregam a carta ao governo do Estado do Pará.
Manifestantes se reuniram ao Centro Integrado de Governo para entregar carta de reivindicações. (Foto: Thais Rezende/ G1)Manifestantes se reuniram ao Centro Integrado de
Governo para entregar carta de reivindicações.
(Foto: Reprodução/Tv Liberal)
Durante a passeata, vários movimentos sociais se uniram ao grupo. Com cartazes e apitos, médicos, estudantes, trabalhadores em geral reivindicaram melhorias na saúde, educação, saneamento e segurança.
Entre os movimentos sociais que participaram da passeata estava o Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense. Elas  reivindicam creches para as mães deixarem os filhos e poderem trabalhar. “As mulheres estão precisando de saúde pública de qualidade. Tem muitas mulheres morrendo de câncer de mama, de útero, no parto, queremos políticas que respondam às necessidades das mulheres. O hospital Ophir Loyola precisa ampliar o número de atendimento as mulheres, já perdi a sogra da minha filha”, afirma Domingas Martins, coordenadora do fórum.
Aposentado benedito Costa luta por dignidade. (Foto: Thais Rezende/ G1)Aposentado benedito Costa luta por dignidade.
(Foto: Thais Rezende/ G1)
A jovem Gabriela Sato, 17 anos, participou do ato público. Ela vem participando das últimas manifestações na cidade e é a favor do passe livre para estudantes. “É um movimento coletivo, pelo bem de todos, lutando por todos”, afirma a estudante.
Pessoas de todas as idades participaram da passeata. O aposentado Benedito Lima da Costa, do Sindicato dos Aposentados não levou em consideração seus 75 anos e fez questão de caminhar por todo o trajeto, segurando uma bandeira. “Vim lutar pelos meus direitos, por dignidade, pela revisão das aposentadorias”, conta.
Fernando Soares, 4 anos, acompanhou o pai na passeata. (Foto: Thais Rezende/ G1)Fernando Soares, 4 anos, acompanhou o pai na
passeata. (Foto: Thais Rezende/ G1)
Na mesma passeata, estava o pequeno Fernando Santos, de 4 anos. Ele é filho do pedreiro Eldo Soares, que fez questão de integrar o filho à causa trabalhista. “A gente luta por melhorias. Não ganhamos bem, tentamos marcar consultas e não conseguimos, lutamos por cesta básica, não ganhamos nem mil reais para sustentar a família”, afirma o pedreiro.
Por conta do protesto, o trecho da avenida Nazaré entre as travessas Doutor Moraes e Quintino Bocaiúva ficou interditado. Agentes da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub) e policiais militares acompanharam a passeata, que foi pacífica.

A CUT informou que uma comissão foi recebida tanto na prefeitura quanto no Centro Integrado de Governo (CIG), onde os manifestantes entregaram um documento que contém a pauta nacional e a regional. Eles pedem um período de 10 dias para a resposta, mas o governo pediu um prazo maior e deve responder até o dia 26. Os trabalhadores devem se reunir na próxima terça-feira (16) para avaliar a manifestação.
Manifestação interditou as ruas da avenida Presidente Vargas, em Belém (Foto: Thais Rezende/ G1)Manifestação interditou as ruas da avenida Presidente Vargas, em Belém. (Foto: Thais Rezende/ G1)

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