Sindicalistas se concentram na Praça do Centenário.
Avenida Fernandes Lima já está bloqueada no sentido centro.
Integrantes de centrais sindicais e trabalhadores de diversos setores saem em caminhada em direção ao centro de Maceió
embaixo de chuva. Eles se reuniram na Praça do Centenário, no bairro do
Farol. Muitos ônibus de sindicatos e movimentos sociais vindo do
interior do estado chegaram há pouco e se juntaram aos outros
manifestantes da capital para participar da marcha do Dia Nacional de
Lutas. A Avenida Fernandes Lima foi fechada no sentido Centro. Já no
sentido contrário ficou parcialmente bloqueada, mas já foi liberada.
Segundo a secretaria da mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Girlene Lázaro, muitos sindicatos do interior do estado não conseguiram chegar em Maceió por conta dos protestos. "Esses representantes estão em ações específicas na sua cidade. Nós estamos hoje de mãos dadas para lutar pelos nossos direitos", afirma.
Pela manhã houve muitos protestos pela cidade e também no interior.
Nove rodovias foram fechadas. Na BR-104 manifestantes bloquearam a
entrada do Aeroporto Zumbi dos Palmares ficou fechado
até às 15h. Muitos passageiros perderam voos, assim como o time do
Flamengo que enfrentou o Asa de Arapiraca na noite de quarta-feira (10).
Outras Rodovias
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua orientando os motoristas a desviar por caminhos alternativos para evitar o trânsito na região. De acordo com o agente da PRF, Arnaldo Chagas, não há mais protestos nas rodovias: BR-101 em Flexeiras, Joaquim Gomes e Novo Lino; BR-423, em Delmiro Gouveia, no Sertão; BR-316 em Atalaia e rodovia AL-101 Norte, em Maragogi.
Supermercado fecha as portas
O setor privado também sente os reflexos das manifestações. O supermercado Extra, localizado na Fernandes Lima, decidiu fechas as portas com medo de vandalismo. De acordo com a funcionária Cláudia Cristina, integrantes de movimentos sem-terra ameçaram invadir o estabelecimento. Ela informou ainda que não há previsão para o supermercado reabrir.
Já a entrada do Makro Atacadista, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro dos Martins, em Maceió, fechada mais cedo por trabalhadores rurais, reabriu as portas nesta tarde. Os manifestantes só desocuparam o estabelecimento depois que os empresários distribuíram cestas básicas.
Manifestantes bloqueiam acesso ao Porto de Maceió.
Porto desbloqueado
No Porto de Maceió, o protesto também já acabou. Pela manhã, cerca de 200 integrantes de movimentos agrários bloquearam o acesso principal do Porto.
Se reuniram representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade).
De acordo com Marcos Antônio, conhecido como "Marrom", o Brasil precisa de mudança. "O governo precisa se ligar e mudar as coisas. Lutamos pela união dos trabalhadores do campo e da cidade. É preciso aprofundar e fazer a reforma agrária no estado", disse.
Segundo Marrom, em Alagoas, foram assentadas menos de 200 famílias. "Isso é muito pouco. A jornada é do campo e da cidade. Queremos os direitos que nos são negados.
Nós fechamos o porto porque aqui é uma representação do capitalismo em nosso estado", completou.
Chuva forte não impediu manifestantes de sairem pelas ruas de Maceió. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de
Maceió (SMTT) acompanham a manifestação. São 14 viaturas que vão dar
apoio para organizar o trânsito na cidade. Segundo o agente Calheiros, o
tráfego na cidade está tranquilo até o momento.Segundo a secretaria da mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Girlene Lázaro, muitos sindicatos do interior do estado não conseguiram chegar em Maceió por conta dos protestos. "Esses representantes estão em ações específicas na sua cidade. Nós estamos hoje de mãos dadas para lutar pelos nossos direitos", afirma.
Manifestantes de Maceió pretendem ir até o Palácio do Governo. (Foto: Jonathan Lins/G1)
O sindicato dos trabalhadores dos Correios também participa do Dia
Nacional de Lutas. Segundo o presidente James Magalhães, a paralisação
dos serviços é legal e a direção dos Correios já tinha conhecimento.
"Publicamos em edital e fizemos várias reuniões. Reivindicamos a
sobrecarga de trabalho e a proibição de contratação de funcionários
terceirizados. Quem mais sofre são os carteiros que ficam
sobrecarregados nas ruas", diz.Outras Rodovias
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua orientando os motoristas a desviar por caminhos alternativos para evitar o trânsito na região. De acordo com o agente da PRF, Arnaldo Chagas, não há mais protestos nas rodovias: BR-101 em Flexeiras, Joaquim Gomes e Novo Lino; BR-423, em Delmiro Gouveia, no Sertão; BR-316 em Atalaia e rodovia AL-101 Norte, em Maragogi.
Supermercado fecha as portas
O setor privado também sente os reflexos das manifestações. O supermercado Extra, localizado na Fernandes Lima, decidiu fechas as portas com medo de vandalismo. De acordo com a funcionária Cláudia Cristina, integrantes de movimentos sem-terra ameçaram invadir o estabelecimento. Ela informou ainda que não há previsão para o supermercado reabrir.
Já a entrada do Makro Atacadista, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro dos Martins, em Maceió, fechada mais cedo por trabalhadores rurais, reabriu as portas nesta tarde. Os manifestantes só desocuparam o estabelecimento depois que os empresários distribuíram cestas básicas.
Manifestantes bloqueiam acesso ao Porto de Maceió.
No Porto de Maceió, o protesto também já acabou. Pela manhã, cerca de 200 integrantes de movimentos agrários bloquearam o acesso principal do Porto.
Se reuniram representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade).
De acordo com Marcos Antônio, conhecido como "Marrom", o Brasil precisa de mudança. "O governo precisa se ligar e mudar as coisas. Lutamos pela união dos trabalhadores do campo e da cidade. É preciso aprofundar e fazer a reforma agrária no estado", disse.
Segundo Marrom, em Alagoas, foram assentadas menos de 200 famílias. "Isso é muito pouco. A jornada é do campo e da cidade. Queremos os direitos que nos são negados.
Nós fechamos o porto porque aqui é uma representação do capitalismo em nosso estado", completou.
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