MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Manifestantes bloqueiam entrada da Universidade Federal do Amazonas


Carros atravessados, madeira e ferro são usados em bloqueio.
Grupo exige condições para professores e 10% do PIB na educação.

Girlene Medeiros Do G1 AM

Professor discursar em frente à Universidade Federal do Amazonas (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)Professor discursa em frente à Universidade Federal do Amazonas (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)
Formado por professores, estudantes e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), manifestantes bloquearam a entrada da instituição em Manaus. O protesto teve início por volta das 5h30 e, segundo os organizadores, deve permanecer no local até as 11h30. De acordo com informações do setor de comunicação da Ufam, a maior parte dos docentes suspenderam as aulas em apoio à manifestação.
Para bloquear o acesso à Ufam, o grupo utilizou pedaços de madeira, ferro e colocou carros atravessados nas duas entradas da Avenida Rodrigo Otávio, localizada na Zona Centro-Sul de Manaus. Entre os pedidos dos manifestantes estão pautas relacionadas ao Dia Nacional de Lutas: 10% do PIB para educação, valorização da carreira do professor e técnicos, condições de trabalhos para docentes, fim do fator previdenciário e das privatizações, contra a criminalização dos movimentos sociais.
Grupo pede sedes de centros acadêmicos no ICHL (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)Grupo pede sedes de centros acadêmicos no ICHL
(Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)
Quanto às pautas locais, o presidente da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), José Belizário, informou que a luta contra uma instituição supostamente sucateada e o temor de privatização do Hospital Universitário Getúlio Vargas são as principais bandeiras. "Essa proposta de deixar o HUGV para atender metade pelo SUS e outra metade para planos de saúde é perigoso. As empresas somente possuem preocupação com o lucro, enquanto as instituições de ensino superior devem priorizar a pesquisa científica", declarou. Ele ainda disse que será elaborado um documento com as pautas para oficializar as reivindicações do protesto.
Representando a Coordenação Nacional de Lutas (Conluta), Hebert Amazonas, informou que o grupo deve voltar a se reunir ainda nesta quinta. No período da tarde, a partir das 15h, os manifestantes vão concentrar no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, para realizar um novo protesto.
Posição da Ufam
Procurado pelo G1, o setor de comunicação da Ufam informou que a grande maioria dos professores aderiram ao protesto e decidiram não realizar aulas em apoio ao ato. "Na maior parte dos casos, os docentes conversaram com os estudantes e houve um acerto sobre a questão da classe. Porém, também registramos professores que decidiram dar aulas" informou o órgão.
Ainda segundo a Ufam, a reitora Márcia Perales não foi informada sobre as reivindicações dos manifestantes, mas estaria disposta a conversar com o grupo, assim que for oficializado documentação sobre as pautas do protesto.
Estudantes e professores fecham acesso à Ufam (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)Estudantes e professores fecham acesso à Ufam (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)
Manifestantes fecham entrada da Ufam, em Manaus (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)Manifestantes fecham entrada da Ufam, em Manaus (Foto: Girlene Medeiros /G1 AM)

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