Estudantes e profissionais participaram da mobilização.
Protesto deseja mudanças em alguns pontos do projeto de lei.
Estudantes e profissionais da área de saúde participaram de uma
manifestação contra a aprovação do projeto de lei que ficou conhecido
como Ato Médico, projeto aprovado pelo Senado que concede exclusividade
aos médicos no diagnóstico de pacientes, mas que, segundo alguns dos
manifestantes, valoriza a categoria do médico em detrimento de outras
categorias profissionais.
O protesto teve início dentro da Universidade Federal da Paraíba e, em
seguida, partiram em direção ao bairro dos Bancários, interrompendo o
trânsito no principal corredor de trânsito, a Avenida Sérgio Guerra.
O psicólogo Ricardo Faria, participou da mobilização e disse que os que lá estão desejam o veto de alguns quesitos do Ato Médico. “Somos a favor dessa lei, mas alguns pontos precisam ser vetados. Um deles, é o fato de apenas o médico ter a possibilidade de fazer o diagnóstico de qualquer doença. Qualquer profissional da área de psicologia não poderia diagnosticar algum transtorno”, explicou.
“O médico seria o senhor da saúde brasileira, enquanto outras classes seriam rebaixadas. Outra coisa que lutamos é sobre a chefia das unidades de saúde. O Ato Médico diz que apenas o médico pode chefiar essas unidades, o que vai contra a política do Sistema Único de Saúde (SUS) da multidisciplinaridade”, reclamou o psicólogo.
"Vamos parar o trânsito, é o que queremos. Tudo para chamar atenção, para que esse projeto de lei não seja aprovado sem essas mudanças", finalizou o psicólogo.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado da Paraíba informou que não houve nenhum chamado para a Polícia Militar e que, até as 19h, nenhuma ocorrência havia sido registrada.
O psicólogo Ricardo Faria, participou da mobilização e disse que os que lá estão desejam o veto de alguns quesitos do Ato Médico. “Somos a favor dessa lei, mas alguns pontos precisam ser vetados. Um deles, é o fato de apenas o médico ter a possibilidade de fazer o diagnóstico de qualquer doença. Qualquer profissional da área de psicologia não poderia diagnosticar algum transtorno”, explicou.
“O médico seria o senhor da saúde brasileira, enquanto outras classes seriam rebaixadas. Outra coisa que lutamos é sobre a chefia das unidades de saúde. O Ato Médico diz que apenas o médico pode chefiar essas unidades, o que vai contra a política do Sistema Único de Saúde (SUS) da multidisciplinaridade”, reclamou o psicólogo.
"Vamos parar o trânsito, é o que queremos. Tudo para chamar atenção, para que esse projeto de lei não seja aprovado sem essas mudanças", finalizou o psicólogo.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado da Paraíba informou que não houve nenhum chamado para a Polícia Militar e que, até as 19h, nenhuma ocorrência havia sido registrada.
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