A concentração no local chegou a 3 mil pessoas, segundo a Brigada Militar.
Protesto no local foi totalmente pacífico, de acordo com a polícia.
Protesto no fim da tarde reuniu mil pessoas no Largo Glênio Peres (Foto: Félix Zucco/Agência RBS)
Depois de servir de encontro para vários grupos de centrais sindicais
nos protestos desta quinta-feira (11), os manifestantes que estavam no
Largo Glênio Peres se dispersaram no final da tarde após reunir cerca de
3 mil pessoas, segundo a Brigada Militar. O protesto no local foi
totalmente pacífico, de acordo com a Brigada Militar. O dia foi de
paralisação em todo o Brasil.“Era necessário esse dia de paralisação. Nosso governo não avançou na pauta política e tributária. Colocamos um trabalhador no poder e há quatro anos a Dilma não faz nada. Hoje é um dia de reflexão”, disse um representante da União Geral dos Trabalhadores (UGT). “Já tivemos muitas vitórias ao longo dos anos, mas hoje convocamos todos os alunos a estarem nas ruas pedindo os 10% na educação e o passe livre. Estamos satisfeitos com o dia de hoje. Nossa mobilização é focada na qualidade e não na quantidade”, completou um integrante da União Nacional de Estudantes.
Presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto
Alegre diz que protesto desta quinta é diferente dos
últimos (Foto: Diego Guichard/G1)
Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre,
Milton Neco, este protesto é diferente dos últimos presenciados na
capital. "Essa manifestação mostra a cara e tem pauta única. As centrais
sindicais ja vêm discutindo ao longo dos anos. A populaçao brasileira
está com sensibilidade maior em funçao dos descaso dos politicos e
governantes. Queremos sensibilizar o Congresso Nacional para que a pauta
trabalhista avance. Tivemos em torno de 2 mil pessoas mobilizadas".Alegre diz que protesto desta quinta é diferente dos
últimos (Foto: Diego Guichard/G1)
Mercado Público (Foto: Diego Guichard/G1)
A manifestação ocorreu em frente ao Mercado Público da cidade e também no Paço Municipal. Em frente à prefeitura da capital, o Homem Rato, como se intitulou, colocava recados na porta do prédio. "Tem que separar melhor o lixo e não enterrar tudo naquele buraco, prejudicando o meio ambiente", discursou o jovem. Segundo ele, o grupo também não quer mais violência.
Câmara de Vereadores
Em outro ponto da capital, cerca de 1 mil pessoas estavam reunidas às 18h10 em frente à Câmara de Vereadores de Porto Alegre, segundo o Ceic. Depois de caminhada, um grupo chegou à Casa na tarde desta quinta-feira (11). O movimento que já ocupava o local desde a tarde dessa quarta-feira (10) decide quem tem acesso ao prédio. Uma assembleia geral teve início por volta das 18h do lado de fora da Câmara ocupada.
Movimentação na capital
A quinta- feira em Porto Alegre começou como um dia de feriado, com ruas praticamente vazias, transporte público em funcionamento parcial. A cidade se preparou antecipadamente para os protestos na data.
O Governo do Estado divulgou que alguns serviços públicos estão funcionando normalmente. São eles: Farmácia de Medicamentos Especiais, Samu, Centro de Informações Toxicológicas, Disque Vigilância, Hemocentro, Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) e Parque Zoológico de Sapucaia do Sul.
O prefeito José Fortunati acompanha o dia em Porto Alegre junto ao Centro Integrado de Comando (Ceic) da capital. "A cidade está praticamente parada, poucos automóveis, nenhum ônibus, não encontramos nenhum transitando", relatou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Pequena manifestação na Esquina Democrática no centro
(Foto: Vinicius Rebello/G1)
Escolas suspenderam aulas. A Secretaria da Educação deixou que a adesão
à greve fosse decidida por cada uma das escolas estaduais. Em relação a
escolas particulares de ensinos fundamental e médio, pelo menos 15
instituições decidiram não abrir.(Foto: Vinicius Rebello/G1)
Outros serviços essenciais funcionam, como hospitais. A maioria das unidades básicas de saúde está funcionando normalmente, mas com o número de funcionários menor. Shoppings e supermercados funcionariam, segundo seus administradores. Em nota, o Sindilojas Porto Alegre orienta que o comércio funcione normalmente, a fim de recuperar os prejuízos do mês de junho, causados pela diminuição do movimento de consumidores nas lojas e dos atos de vandalismo registrados.
A orientação da Associação Gaúcha do setor é de que os estabelecimentos abram como em qualquer outro dia útil.
Manifestação no centro de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)
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