MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 6 de julho de 2013

Longas filas em redes de atacado geram reclamações

Ludmila Silveira  A TARDE

  • Margarida Neide | Ag. A TARDE
    Consumidor enfrenta fila principalmente no fim do mês
Apesar do baixo preço, que atrai um número cada vez maior de consumidores, comprar em algumas redes de atacado se transformou numa via crucis para quem é obrigado a enfrentar longas filas nos caixas em fim de mês.
Em algumas lojas, há quem espere mais de duas horas para ser atendido.
Para evitar o problema, alguns supermercados adotam medidas, como o aumento do número de caixas nos dias de pico e o uso de novas tecnologias que agilizam o atendimento e tentam diminuir o tempo de espera.
O Atacadão, na Avenida Barros Reis, tem sido  alvo das reclamações de clientes, que chegam a ficar mais de duas horas e meia nas filas. "Já chegamos a pegar filas de quase três horas", conta a costureira Maria Santana, 60 anos, que frequentemente faz compras no local com o marido, Raildo de Almeida Santos, 60. O aposentado também demonstra sua insatisfação: "Não tem empacotadores, mas essa é a justificativa que dão para manter o preço mais baixo".
Em nota, a assessoria do Atacadão diz que a empresa adota uma série de procedimentos para proporcionar um atendimento eficiente nos caixas de suas unidades e ressalta seu compromisso em prestar um serviço de qualidade a seus clientes de Salvador.
Mais barato - Mesmo com a dificuldade nas filas, Maria e Raildo  não abrem mão das compras na rede. "Tudo é mais barato", afirma Raildo. O frentista Ailton dos Santos, 45 anos, também prefere gastar algumas horas na fila. "A economia no fim das contas compensa o cansaço", garante.
De acordo com o Procon, não existe uma lei que regulamente um tempo máximo para o atendimento nos caixas, mas as lojas têm o compromisso de oferecer condições adequadas de serviço.
A diretora de fiscalização do Procon, Isabella Barreto, esclarece que a lei que estabelece o atendimento em 15 minutos nos bancos não se aplica a situações em supermercados.
Em se tratando da demora nas filas, ela explica que o problema deve ser resolvido diretamente com a gerência da loja. "O cliente deve exigir a abertura de outros caixas, se for o caso".
Ana Lúcia Santana, 38, auxiliar em serviços gerais, queixa-se das filas que enfrenta no Centro Sul nos dias de maior movimento. "O jeito é ter paciência", diz. A pedagoga Maria Odete dos Santos, 57, conta que para economizar tempo coloca a maioria dos produtos no carrinho e o deixa na fila, enquanto termina de fazer as compras.
O diretor operacional do Centro Sul, Antônio Mendes, afirma que há uma ampliação do número de caixas para comportar o fluxo de clientes em dias e horários de pico. A loja também conta com empacotadores.
Isabella Barreto esclarece que não há uma obrigatoriedade da empresa em fornecer o serviço de empacotamento, mas que isso não deve ser usado como desculpa por causa dos preços menores. "A venda em atacado já configura uma redução nos preços em relação ao varejo", diz.
Nos dias de maior demanda, o Sam's Club utiliza um sistema chamado "Papa-filas", que adianta parte do procedimento dos caixas. Os produtos são escaneados através do código de barras, e no caixa basta que o cliente efetue o pagamento dos produtos computados no cartão de sociedade da loja. "A fila mais demorada que já peguei foi de 20 minutos", diz a médica Ana Reis, 55 anos.

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