Viagem para conhecer Papa terá paradas na Bahia e Espírito Santo.
Jovens querem documentar aventura e mostrar outro lado da vida religiosa.
Surfistas que sairão de João Pessoa para o Rio de
Janeiro se reúnem para planejar viagem
(Foto: Arquivo Pessoa/Vinícius Fernandes)
Quatro jovens estão planejando chegar ao Rio de Janeiro para a Jornada
Mundial da Juventude de uma forma diferente: eles sairão de João Pessoa
de carro e, no caminho, farão diversas paradas para surfar. Vinícius
Fernandes, estudante de administração e integrante do grupo, afirma que a
viagem de quase 2.500 quilômetros não é só para conhecer o Papa, mas
também para mostrar que, mesmo sendo religiosos, ainda são jovens e se
divertem como qualquer outra pessoa.Janeiro se reúnem para planejar viagem
(Foto: Arquivo Pessoa/Vinícius Fernandes)
“A ideia surgiu enquanto estávamos surfando mesmo. Com o tempo, fomos aprimorando algumas coisas, colocando outras em prática e temos trabalhado bastante em cima disso”, afirmou Vinícius, integrante da Comunidade Católica Shalom, que possui casas em vários locais do país.
E é exatamente nos locais onde a comunidade tem bases é que os surfistas vão fazer as paradas. A saída está programada para o dia 12 de julho e a primeira parada é em Maceió, para buscar um dos participantes que mora no local. Depois, serão visitadas as cidades de Salvador, Itacaré e Eunápolis, na Bahia; Linhares, no Espírito Santo e, finalmente, Rio de Janeiro. A chegada está prevista para o dia 23.
Os jovens tencionam construir um diário de bordo mostrando como é a vida voltada para a religiosidade, algo que vem sendo organizado desde setembro de 2012.
O guia da viagem será um missionário da Comunidade Vida, que irá dirigir o carro. “Ele tem experiência, é o mais velho do grupo, já viajou para Israel como mochileiro, por isso estamos confiando nele”, disse Vinícius.
Ele disse ainda que os pais foram positivos com relação à viagem desde o início. “Eles sabem que é uma coisa diferente e segura, com pessoas sérias”, concluiu. Para financiar a aventura, os participantes recorreram às economias pessoais e ao apoio da família. O único integrante do grupo que não surfa será o responsável por documentar a viagem.
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