Medida foi tomada diante da greve dos enfermeiros, técnicos e auxiliares.
Profissionais estão em greve desde o dia 1º deste mês por reajuste.
Desde as 7h desta quarta-feira (10), os pronto-atendimentos dos
hospitais particulares e filantrópicos de Cuiabá só atendem casos de
urgência e emergência por causa da greve dos profissionais de
enfermagem, deflagrada na semana passada. Conforme o Sindicato dos
Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso
(Sindessmat), a medida foi tomada porque durante a greve dos
profissionais somente 30% dos profissionais estão trabalhando para
atender centros cirúrgicos, enfermarias, apartamentos e
pronto-atendimentos.
Durante esse período, somente 50% do atendimento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) serão mantidos, o que, segundo o Sindessmat, é insuficiente para prestar atendimento adequado e seguro para a população.
"O Sindessmat lamenta a decisão, mas acredita que enquanto o índice dos
profissionais trabalhando for mantido nesse patamar de 30%, o caos
continuará instalado e os hospitais sem condições de atender
adequadamente à população. O Sindicato reafirma sua posição de estar
aberto às negociações e de respeito ao direito de greve do trabalhador,
mas tem o dever e a responsabilidade de preservar o direito à vida, que
se sobrepõe a qualquer outro", diz trecho da nota emitida pelo
Sindessmat, nesta terça-feira (9), ao comunicar sobre a restrição do
atendimento.
Para o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), a medida adotada pelos representantes dos hospitais é “sensacionalista” da parte dos hospitais privados na tentativa de colocar a sociedade contra o movimento dos trabalhadores.
A restrição dos serviços de pronto-atendimento não é o primeiro reflexo da greve dos profissionais de enfermagem da rede particular, que reivindicam reajustes no piso salarial (de R$ 1.627 para R$ 2 mil para enfermeiros e de R$ 827 para R$ 1 mil para técnicos de enfermagem).
Sobre o efetivo de trabalhadores, o presidente do Sinpen disse que há antes, antes da greve, os hospitais da rede particular têm sido administrados com escalas desfalcadas e com trabalhadores contratados a salários baixos que não têm atraído mais qualquer outro profissional. "Já falamos que R$ 50 não é aumento de salário. Nós não vamos ceder. Não somos uma subprofissão", enfatizou.
Greve
Os profissionais da enfermagem estão em greve desde o dia 1° em protesto por reajuste salarial de enfermeiros e técnicos. Desde o início da greve, trabalhadores e o sindicato patronal têm negociado a pauta de reivindicações; reuniões foram marcadas para tratar do assunto, mas representantes do Sindessmat não compareceram à audiência marcada na sede do Tribunal Regional do Trabalho, da 23ª região, em Cuiabá na sexta-feira (5). Na ocasião, a Justiça reduziu o percentual obrigatório de enfermeiros atendendo nas unidades de saúde durante a greve.
Durante esse período, somente 50% do atendimento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) serão mantidos, o que, segundo o Sindessmat, é insuficiente para prestar atendimento adequado e seguro para a população.
Para o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), a medida adotada pelos representantes dos hospitais é “sensacionalista” da parte dos hospitais privados na tentativa de colocar a sociedade contra o movimento dos trabalhadores.
A restrição dos serviços de pronto-atendimento não é o primeiro reflexo da greve dos profissionais de enfermagem da rede particular, que reivindicam reajustes no piso salarial (de R$ 1.627 para R$ 2 mil para enfermeiros e de R$ 827 para R$ 1 mil para técnicos de enfermagem).
Sobre o efetivo de trabalhadores, o presidente do Sinpen disse que há antes, antes da greve, os hospitais da rede particular têm sido administrados com escalas desfalcadas e com trabalhadores contratados a salários baixos que não têm atraído mais qualquer outro profissional. "Já falamos que R$ 50 não é aumento de salário. Nós não vamos ceder. Não somos uma subprofissão", enfatizou.
Greve
Os profissionais da enfermagem estão em greve desde o dia 1° em protesto por reajuste salarial de enfermeiros e técnicos. Desde o início da greve, trabalhadores e o sindicato patronal têm negociado a pauta de reivindicações; reuniões foram marcadas para tratar do assunto, mas representantes do Sindessmat não compareceram à audiência marcada na sede do Tribunal Regional do Trabalho, da 23ª região, em Cuiabá na sexta-feira (5). Na ocasião, a Justiça reduziu o percentual obrigatório de enfermeiros atendendo nas unidades de saúde durante a greve.
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