MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 13 de julho de 2013

Grávidas são atendidas em corredor de maternidade em Campina Grande


Imagens flagram atendimento no corredor e parto em sofá do Isea.
Direção afirma que superlotação acontece por falta de médico.

Do G1 PB

Gestantes são atendidas em corredores do Isea, em Campina Grande (Foto: Divulgação)Gestantes são atendidas em corredores do Isea
em Campina Grande (Foto: Divulgação)
Em imagens realizadas por funcionários do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) de Campina Grande, foram flagrados atendimentos sendo realizados em corredores e partos acontecendo em sofás na maternidade referência em atendimento público na região Agreste da Paraíba. De acordo com o Ministério Público, foi aberto procedimento para investigar o caso e apurar os responsáveis.
Nos flagrantes realizados, uma mulher é atendida no corredor do hospital, outra aguarda atendimento deitada em um colchão no chão da unidade de saúde e uma gestante é atendida por uma equipe médica enquanto dá a luz em um sofá. Para o promotor Luciano de Almeida Maracajá, a situação degradante fere princípio constitucional e é inaceitável.
"É uma conduta que fere frontalmente e de maneira definitiva a dignidade da pessoa humana. É inconcebível que mães deem a luz em sofá, que seres humanos sejam atendidos no chão. Por maior que seja o caos na saúde pública, esse tipo de comportamento é inadmissível", assegurou o promotor da Saúde de Campina Grande.
A maternidade do Isea atualmente conta atualmente com 116 leitos médicos, mas chega a atender até 150 pessoas simultaneamente, conforme dados da própria direção da unidade hospitalar. De acordo com a diretora administrativa Marta Albuquerque, o problema se deve à pouca oferta de médicos e à grande demanda por atendimento.
"Os outros hospitais passam vários dias sem obstetra de plantão. O único hospital para atender os pacientes é o Isea e com isso ficamos em situação de superlotação. Nós não temos o número de obstetra na cidade suficiente para suprir todas as necessidades", afirmou a diretora.

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