Maternidade Dona Evangelina Rosa está com uma série de problemas.
Unidade de saúde é responsável por 63% dos nascimentos na capital.
“Não temos materiais como ventiladores para entubar os bebês, por exemplo. Às vezes precisamos fazer gambiarras para podermos receber uma criança. Falta também perfusores para aplicar a medicação. Cada leito deveria ter pelo menos um funcionando, mas temos muitos com defeito e muitos outros materiais quebrados. Precisamos de muita coisa”, disse.
De acordo com dados da maternidade, são realizadas em média de 1.500 internações no local, sendo que destes 900 são apenas para a realização de partos. A maternidade Dona Evangelina Rosa possui atualmente 250 leitos, todos ocupados e 167 leitos neonatais que não conseguem atender a demanda. A maternidade recebe pacientes da capital, do interior do Piauí e de outros estados.
Sobre a situação da maternidade, o promotor de justiça Francisco Raulino Neto informou que o Ministério Público está tomando providências para solucionar os problemas no local.
“Já foram feitos termos de ajustamento de conduta entre o Ministério Público, a maternidade e o Governo do Estado. Contudo, a maioria do que foi apontado não foi corrigido, mas isso não se deve a uma falha da maternidade, o problema é de gestão. Nós estamos tomando as providências e pode haver uma ação civil de responsabilidade do gestor”, declarou.
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