MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Enfermeiros de Rondonópolis (MT) entram em greve e fazem protesto


Profissionais de Rondonópolis fizeram uma passeata nesta sexta-feira (5).
Justiça determinou que sejam mantidos 70% dos trabalhadores.

Do G1 MT

Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares da cidade de Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, aderiram nesta sexta-feira (5) à paralisação que já está sendo realizada pela classe na capital mato-grossense. Funcionários de cinco hospitais do município fizeram uma passeata em protesto pela manhã. O município emprega cerca de dois mil profissionais.
Eles reivindicam revisão salarial entre outras pautas. “A principal reivindicação é a questão do piso salarial e a redução, a implantação de duas folgas nossas de regime 12/36 (horas). Queremos também a implantação da cesta básica no nosso piso”, comentou Ivair Souza, presidente do Sindicato de Enfermagem da Região Sul de Mato Grosso.
Além das reivindicações, os profissionais também reclamam da desvalorização da profissão. “A nossa legislação pública não está dando o direito necessário que esse profissional merece”, comentou o técnico de enfermagem Nelson Portela durante a manifestação.
Nesta sexta também está marcada uma audiência pública entre representantes da categoria e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A categoria analisa as propostas de reajustes nos salários. Enquanto durar a paralisação, a Justiça determinou que sejam mantidos 70% dos trabalhadores nas UTI e 50% nos centros cirúrgicos, Pronto Atendimento e Pronto Socorro.
Protestos na capital
Desde segunda-feira (1º) cerca de 5 mil profissionais de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares paralisam atividade nos hospitais particulares de Cuiabá. Eles reivindicam reajuste salarial; os enfermeiros pedem aumento do piso de R$ 1.627 para R$ 2 mil e os técnicos reividicam aumento de R$ 827 para R$ 1 mil. Eles também quererm a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 30 horas semanais.
A categoria também quer melhorias nas condições de trabalho na rede de saúde pública. Na segunda, uma passeata reuniu cerca de 700 profissionais na capital.
O Sindicato dos Estabelecimentos dos Serviços de Saúde (Sindessmat), que representa os hospitais, emitiu nota alegando que o protesto 'foi prematuro', pois a negociação tinha data-base em julho. E que o piso pedido pelos profissionais “não corresponde a realidade praticada no país”.  Também alegou que o piso local é maior que o praticado em muitos estados.

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