MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 9 de julho de 2013

Em MG, agricultoras garantem a renda com o trabalho no tear


Tecelãs da Zona da Mata de MG mantêm viva a tradição.
Trabalho requer dedicação e habilidade.

Do Globo Rural

É no campo que as artesãs de Presidente Bernardes, na Zona da Mata de Minas, se unem para uma prática milenar.
Com olhos atentos e mãos ágeis, as tecelãs utilizam cores e criatividade e aos poucos vão dando formato às colchas e tapetes.
Em uma pequena casinha de madeira, no quintal de casa, que Anaídes de Souza trabalha. Ela foi a primeira a desenvolver o tear no município e hoje são mais de 50 anos de prática e claro, muita habilidade.
Os trabalhos eram vendidos para Diamantina, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Com a renda do tear, Anaídes criou os quatro filhos.
Hoje a produção está bem menor porque falta mão de obra. Para produzir uma manta são necessários dois dias de trabalho, quase 12 horas de dedicação e 26 novelinhos de lã. As duas pessoas tem que estar bem sincronizadas na hora de passar o novelinho, pedalar e bater o pente. Os movimentos são repetidos mais de 2 mil vezes para que a colcha fique pronta.
O trabalho é grande, mas Anaídes faz com prazer e com um sorriso sempre estampado no rosto.
Cada peça é vendida pelas artesãs, em média, por R$ 80.

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