Acordo foi feito após 16 horas de negociações realizadas em Panmunjom.
Empresários sul-coreanos poderão fazer tarefas de manutenção no dia 10.
Coreia do Sul e Coreia do Norte
chegaram neste domingo (7) a um princípio de acordo para que o complexo
industrial comum de Kaesong possa voltar a operar com normalidade no
futuro, depois de mais de três meses fechado, informou o Governo de
Seul.
O acordo foi feito de madrugada após 16 horas de negociações realizadas em Panmunjom, na fronteira desmilitarizada que separa ambos os países.
No entanto, os representantes das duas delegações foram capazes de
pactuar um meio termo nos assuntos que eram considerados mais urgentes
para que o polígono industrial retorne à normalidade, explicou um
porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano citado pela agência de
notícias 'Yonhap'.
Segundo o acordo, no dia 10 de julho empresários sul-coreanos, acompanhados por engenheiros do Sul, poderão inspecionar e realizar tarefas de manutenção em instalações e equipamentos do complexo, e poderão ser levados outra vez materiais e produtos que possam estar deteriorados por causa das chuvas da monção.
Do mesmo modo, a Unificação confirmou que Pyongyang concordou em fazer outra reunião, também no dia 10, para debater sobre a implementação de salvaguardas que evitem que o Norte volte a fechar arbitrariamente o complexo e que garantam seu funcionamento independentemente da situação política.
Seul considera esta uma condição indispensável para a reabertura de Kaesong.
Este é o primeiro acordo que as duas Coreias fazem após vários meses de tensão e de deterioração das relações bilaterais devido à campanha de ameaças de Pyongyang.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra, visto que o conflito entre ambas (1950-1953) terminou com um cessar-fogo e não com um tratado de paz.
O acordo foi feito de madrugada após 16 horas de negociações realizadas em Panmunjom, na fronteira desmilitarizada que separa ambos os países.
Suh
Ho, o chefe da delegação de trabalho da Coreia do Sul, aperta a mão do
norte-coreano Parque Chol Su, durante iniício de reunião em Tongilgak,
no lado norte-coreano de Panmunjom. (Foto: Yonhap / AP Photo)
Em uma primeira rodada de diálogo, ambas as partes expressaram
prioridades e exigências divergentes, o que fez pensar que o debate
sobre o futuro de Kaesong voltaria a ficar em ponto morto.Segundo o acordo, no dia 10 de julho empresários sul-coreanos, acompanhados por engenheiros do Sul, poderão inspecionar e realizar tarefas de manutenção em instalações e equipamentos do complexo, e poderão ser levados outra vez materiais e produtos que possam estar deteriorados por causa das chuvas da monção.
Do mesmo modo, a Unificação confirmou que Pyongyang concordou em fazer outra reunião, também no dia 10, para debater sobre a implementação de salvaguardas que evitem que o Norte volte a fechar arbitrariamente o complexo e que garantam seu funcionamento independentemente da situação política.
Seul considera esta uma condição indispensável para a reabertura de Kaesong.
Este é o primeiro acordo que as duas Coreias fazem após vários meses de tensão e de deterioração das relações bilaterais devido à campanha de ameaças de Pyongyang.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra, visto que o conflito entre ambas (1950-1953) terminou com um cessar-fogo e não com um tratado de paz.
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