Campanha em ônibus foi acusada de atrair a atenção do público infantil.
Neste mês, motel lançou peça com os dizeres 'proibido' tampando panda.
Após reclamações, motel lançou nova peça com os dizeres
'proibido' tampando aimagem do panda. (Foto: Divulgação)
Uma propaganda do Motel Panda, do Rio de Janeiro, virou alvo de
polêmica e foi parar no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação
Publicitária). A campanha, exposta nas traseiras dos ônibus da cidade,
foi acusada de forte apelo sensual e atrair a atenção do público
infantil. Em julgamento realizado na quarta-feira (17), o órgão decidiu,
por unanimidade, pela sustação da propaganda.'proibido' tampando aimagem do panda. (Foto: Divulgação)
O anúncio do motel mostra uma mulher de pé em cima da cama, vestindo apenas roupas íntimas e fotografada de costas, e um homem deitado com uma cabeça de panda deitado na cama com os braços abertos.
Procurado pelo G1, a assessoria de imprensa do Conar não soube dar detalhes do processo nesta quinta-feira (18).
O Motel Panda informou que recebeu uma citação do Conar sobre queixas de consumidores, no início de maio. "O estabelecimento imediatamente retirou de circulação a campanha em questão, antecipando-se à decisão do próprio conselho, ocorrida na última quarta-feira, dia 17", informou o motel, em comunicado.
No início de julho, uma nova campanha da marca voltou a ser estampada em cerca de 50 ônibus do Rio, com uma tarja com os dizeres "Proibido para pessoas cardíacas" cobrindo a imagem do panda e parte do bumbum da modelo.
A agência responsável pela campanha afirma que a nova peça foi uma forma de se antecipar ao julgamento do Conar como também uma forma de dar uma continuidade bem-humorada à campanha.
"O apelo sensual é indiscutível, era o objetivo de fato. Mas, a partir do momento que usamos um modelo com o seu corpo e usando apenas uma cabeça de panda, jamais imaginávamos que alguém veria nisso um aspecto lúdico a ponto de atrair crianças. Para mim, panda não é exclusividade do mundo infantil. Panda é panda, e é o mascote do motel", explica o diretor de criação e sócio da agência, Fábio Barreto.
O diretor acredita que a atual campanha não deverá ser alvo de novos questionamentos no Conar. "Se o problema era a associação do teor erótico com algum elemento que se julga infantil, agora a cara do panda está tampada. Mas agora tem gente reclamando também que sumimos com o bumbum da modelo", ironiza.
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