MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Classe médica de Rondônia realiza manifestação pacífica por melhorias


Participantes seguiram em passeata até o Hospital de Base Ary Pinheiro.
Atendimento médico não foi afetado em Porto Velho.

Vanessa Vasconcelos Do G1 RO

Manifestação dos médicos em Porto Velho (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Manifestação dos médicos em Porto Velho (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Aderindo a movimentação nacional, a classe médica de Porto Velho se reuniu nesta quarta-feira (3) em frente a sede do Conselho Regional de Medicina (Cremero) em um ato a favor da revalidação do diploma de médicos estrangeiros; da sanção do Ato Médico; implantação de plano de carreira e por melhores condições de trabalho. O movimento seguiu até o final da manhã, quando os participantes seguiram em passeata até o Hospital de Base Ary Pinheiro.
Em Rondônia, a principal movimentação aconteceu na capital, onde estão concentrados pelo menos 1.300 dos cerca de 2 mil profissionais em todo o estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Simero), Willian Paschoalim de Mello, os médicos foram orientados a não suspenderem os atendimentos para participar da movimentação.
Na Policlínica Ana Adelaide, onde pelo menos 300 atendimentos são realizados por dia, os atendimentos seguiram normalmente durante toda a manhã, onde três clínicos gerais e um pediatra estavam escalados no plantão, de acordo com a diretora da unidade, Fabíola Carneiro. Viviane Silva, dona de casa de 32 anos, aguardava para uma consulta de retorno e, segundo ela, o atendimento estava normal.
Classe pede melhores condições de trabalho e valorização profissional (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Classe pede melhores condições de trabalho e valorização profissional (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
De acordo com o Simero, a classe não é contra a vinda de médicos de estrangeiros para o país, contando que, para isto, estes profissionais sejam avaliados e tenham seus diplomas revalidados.
O principal problema com relação a falta de médicos nas localidades mais afastadas, segundo o Paschoalim, é motivado pela falta de valorização do profissional, pois não há plano de carreira, estrutura básica para atender e tratar os pacientes. “As vezes você vai em um hospital no interior e falta luva, medicamentos para dar pro paciente,falta uma estrutura básica para atendimento” relata o presidente do Simero.
Estudantes de medicina também participaram do ato (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Estudantes de medicina também participaram do
ato (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Os estudantes do sexto ano de medicina, Anderson Laner e Auro Renan Brito também participaram do movimento e concordam que a principal deficiência da saúde no estado é com relação a falta de estrutura. “Se você entrar no João Paulo, vai ver que falta espaço e até o medicamento mais simples”, revela Anderon.
A sanção do Ato Médico sem vetos pela Presidente da República também foi manifestado pela categoria. O dispositivo regulamenta o exercício da medicina e define as atividades exclusivas dos médicos, como, por exemplo, diagnósticos de doenças e prescrição de medicamentos, que não poderão ser realizados por outros profissionais de saúde. “Isso é mais um mecanismo de segurança para a população”, afirma Paschoalim.

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