MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 27 de julho de 2013

Baleia-franca é avistada com pedaço de rede e filhote no Sul catarinense


Apesar de rede presa, animal nada normalmente e não está ferido.
Mamífero foi visto em Laguna e entidades monitoraram o animal.

Do G1 SC

Baleia foi avistada em Laguna com seu filhote e com um pedaço de rede preso na cabeça. (Foto: Pedro Cartilho/Udesc Laguna)Baleia foi avistada em Laguna com  filhote e um pedaço de rede preso na cabeça. (Foto: Pedro Cartilho/Udesc Laguna)
Uma baleia e o filhote dela foram avistados na manhã de quinta-feira (25) em Laguna, município localizado no Sul de Santa Catarina. O mamífero estava com um pedaço de rede preso na cabeça. Apesar disso, o animal nadava normalmente e não estava ferido.
Os mamíferos foram monitorados por professores do curso de Engenharia de Pesca do Centro de Educação Superior da Região Sul (Ceres), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por especialistas do Projeto Baleia Franca/Brasil (PBF) e a Polícia Militar Ambiental. Segundo o Ceres, os animais foram avistados pela primeira vez no fim da tarde de quarta-feira (24) na Praia do Mar Grosso, em Laguna. A fêmea tinha um pedaço de rede de pesca na cabeça, mas a avaliação realizada pelos pesquisadores das duas instituições mostrou que ela não está ferida e tampouco tem o deslocamento comprometido.
Entidades fizeram mais de 300 fotos dos animais para conseguirem identificá-los se os virem novamente. (Foto: Pedro Cartilho/Udesc Laguna)Entidades fizeram mais de 300 fotos dos animais
para conseguirem identificá-los se os virem
novamente. (Foto: Pedro Cartilho/Udesc Laguna)
"A Udesc entrou como instituição de pesquisa para compor uma avaliação. Fizemos uma avaliação mais próxima para identificar o tipo de rede ou se ela estava presa em algum lugar importante da anatomia do baleia, porque se estivesse presa em algum lugar específico, poderia impedir atividades normais do animal. Era um pedaço relativamente pequeno que está preso nas calosidades do animal e, com o tempo, a tendência é se soltar" relata o professor de Engenharia de Pesca da Udesc que participou da operação de avaliação, Pedro Castilho.
O professor ainda confirma que o animal e seu filhote não foram avistados nesta sexta-feira (26). "Hoje não conseguimos enxergá-los mais na praia. Eles provavelmente estão subindo para o Norte, próximo a Imbituba. Pelas fotografias que tiramos, foram mais de 300, conseguimos identificar os animais se eles forem avistados novamente. Conseguiremos identificá-los pelas calosidades, que são como a impressão digital do animal, nenhum tem igual a outro" afirma Castilho.
O filhote não tem pedaços de rede e, apesar da presença do material na mãe, consegue se deslocar sem dificuldades. O monitoramento continuará nos próximos dias e será feito pela PBF.

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