Incra diz que vai analisar a situação e na terça-feira os valores serão pagos.
Manifestantes ocuparam agências do BB em Maceió e no interior de AL.
Trabalhadores rurais de movimentos sem-terra que ocupavam,
desde a manhã desta segunda-feira (8), diversas agências do Banco do
Brasil em Alagoas, deixaram as agências e atearam fogo a pneus na sede
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em
Maceió. Segundo os manifestantes, eles queimaram os pneus em protesto
contra o bloqueio de recursos destinados às famílias de assentados.
Ainda segundo a assessoria, representantes do Incra em Brasília, disseram que analisariam a pauta e que na terça-feira (9), os valores atrasados começarão a ser pagos. Participam da mobilização os grupos Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os manifestantes que ocuparam as agências de oito municípios de Alagoas impediram a prestação de serviço à população. Em Maceió, os manifestantes ocupam a Superintendência do banco, no Centro da capital. “Estamos mobilizados porque saquearam todo recurso de crédito destinado a assentados no Brasil e em Alagoas. Somente no nosso Estado foram R$ 60 milhões sequestrados das agências do BB pelo Incra”, afirma Débora Nunes do MST.
De acordo com o movimento, a retirada terá reflexos graves na
descontinuidade da política de Reforma Agrária. “A consequência direta
disso é a paralisação de construção de casas, famílias sem material,
pedreiros sem receber. Foi uma ação irresponsável do governo do PT:
enquanto sobra recurso para a Copa, é retirado o pouco que as famílias
têm destinado à Reforma Agrária”, afirma.
Incra
A assessoria de comunicação do Incra em Alagoas diz que o Instituto publicou a portaria 352, do dia 19 de junho, que bloqueia os chamados crédito de instalação, que é o crédito liberado para a construção de casas em assentamentos. O Incra explica ainda que na mesma portaria há uma determinação que diz que as operações que já estavam em execução em Alagoas serão cumpridas, isso porque o estado cumpre todos os requisitos do Incra.
Ainda de acordo com a assessoria, foi feita uma reunião com as lideranças dos movimentos de Alagoas e toda situação foi explicada. Segundo o Incra, o Banco do Brasil não tem nenhuma relação com a portaria.
Manifestantes atearam fogo a pneus dentro da sede do Incra (Foto: Ascom/Rafael Soriano)
De acordo com a assessoria do movimento, cerca de R$ 60 milhões foram
retirados de contas do Banco do Brasil referentes a pagamentos de
créditos para produção, habitação e outros benefícios ao qual têm
direito as famílias dos assentamentos em Alagoas.Ainda segundo a assessoria, representantes do Incra em Brasília, disseram que analisariam a pauta e que na terça-feira (9), os valores atrasados começarão a ser pagos. Participam da mobilização os grupos Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Trabalhadores rurais de movimentos sem-terra foram até o Incra (Foto: Ascom/Rafael Soriano)
ProtestoOs manifestantes que ocuparam as agências de oito municípios de Alagoas impediram a prestação de serviço à população. Em Maceió, os manifestantes ocupam a Superintendência do banco, no Centro da capital. “Estamos mobilizados porque saquearam todo recurso de crédito destinado a assentados no Brasil e em Alagoas. Somente no nosso Estado foram R$ 60 milhões sequestrados das agências do BB pelo Incra”, afirma Débora Nunes do MST.
Incra
A assessoria de comunicação do Incra em Alagoas diz que o Instituto publicou a portaria 352, do dia 19 de junho, que bloqueia os chamados crédito de instalação, que é o crédito liberado para a construção de casas em assentamentos. O Incra explica ainda que na mesma portaria há uma determinação que diz que as operações que já estavam em execução em Alagoas serão cumpridas, isso porque o estado cumpre todos os requisitos do Incra.
Ainda de acordo com a assessoria, foi feita uma reunião com as lideranças dos movimentos de Alagoas e toda situação foi explicada. Segundo o Incra, o Banco do Brasil não tem nenhuma relação com a portaria.
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