MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 16 de julho de 2013

Acre continua recebendo média de 40 haitianos por dia


Ao menos 770 imigrantes estão no alojamento em Brasiléia.
Imigrantes recebem documentação para trabalhar no Brasil.

Yuri Marcel Do G1 AC

Haitianos em Brasiléia (Foto: Assessoria Sejudh)Haitianos continuam chegando pelas fronteiras do Acre (Foto: André Araújo/Assessoria Sejudh)
Por dia, continuam chegando ao Acre, pelas fronteiras do Peru e Bolívia, uma média de 40 imigrantes haitianos. A informação foi confirmada nesta terça-feira (16) por Damião Borges,   da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e responsável pela administração do acampamento no município de Brasiléia (AC).
De acordo com ele, até esta terça-feira, 770 haitianos estavam alojados no acampamento montado pelo Governo do Estado para atendê-los. Porém, ele ressalta que esse número muda constantemente, já que a maioria deixa o estado após conseguir a documentação necessária para poder ingressar no mercado de trabalho no país.
"A gente recebe em média 40 por dia, mas depois de dois, três dias eles já estão com o documento na mão e ficam esperando as empresas virem buscar", diz.
Borges diz ainda que além dos haitianos, o estado tem recebido também imigrantes da República Dominicana, Colômbia e Equador, que utilizam a fronteira do Acre com o Peru para entrar no Brasil.
Atualmente a Sejudh em conjunto com a Defesa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) administram o Centro de Referência de Direitos Humanos, em Brasiléia.
No local, uma equipe de quatro pessoas é responsável por acolher e providenciar documentos como Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o registro dos imigrantes no Serviço Nacional de Emprego (Sine).
"A gente faz o cadastro no acampamento, encaminha para a Polícia Federal e leva para tirar os documentos. Aí a gente dá café da manhã, almoço, janta e cuida de problemas de doença. Toda semana a Sedens envia um assistente social para cá", explica.

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